A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), relatou que o Brasil fechou o trimestre encerrado em novembro com 7,5% na taxa de desemprego. Os dados foram entregues ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que esse é o menor resultado registrado desde balanço feito entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015.
No trimestre anterior, entre junho a agosto, o número era 7,8% – já no mesmo período do ano passado, a taxa era de 8,1%. O menor resultado já registrado ocorreu entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015 – 6,6%. O balanço mostra que há cerca de 8,2 milhões de pessoas desempregadas no Brasil, enquanto o menor número já registrado, entre o final de 2014 e o começo de 2015, foi de 8,15 mi.
De acordo com a coordenadora de Pnad, Adriana Beriguy, os principais fatores para o resultado foi o aumento de empregos na área de indústrias e construção. Apesar do crescimento nesses setores, outras atividades tiveram números estáveis durante esse período.
“A expansão da atividade de construção ocorreu principalmente por meio da informalidade, com o aumento do emprego sem carteira assinada e por conta própria sem CNPJ, enquanto a indústria impulsionou os trabalhos formais”, diz a coordenadora do Pnad.
Contudo, apesar do trabalho informal, o número de empregos com carteira assinada cresceu 1,4% no trimestre (37,7 milhões de pessoas) – resultado que é considerado o maior desde junho de 2014, em que haviam 37,8 milhões de empregados CLT.