O ano de 2024 registrou máximas históricas de pessoas empregadas, tanto para a força de trabalho quanto para a ocupação, consolidando o ano como um dos mais dinâmicos da série histórica. Pela primeira vez, a força de trabalho superou os 110,6 milhões de pessoas, enquanto o número de ocupados atingiu 103,8 milhões, o que reflete a expansão do mercado formal e informal, apontam os dados da PNADC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados mensalmente pelo IBGE.
De acordo com análise realizada pela Randstad Research Brasil, esses valores indicam não apenas um crescimento na disponibilidade de trabalhadores, mas também um acréscimo na absorção da mão de obra pelo mercado, o que levou a uma redução anual da população desocupada para menos de 6,8 milhões de pessoas em dezembro, o menor nível desde 2014. A queda da ocupação em dezembro afetou tanto o setor privado quanto o público, com perdas de trabalho entre os empregados em ambos os setores.
Dados apresentados pelo novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que em dezembro de 2024 ocorreram a perda de 535.547 postos de trabalho e acendeu sinais de alerta, com a maior taxa de desemprego para um mês de dezembro desde 2015, o que contraria a tendência positiva em todos os outros meses do ano. Esse crescimento no número de desocupados pode estar relacionado com uma desaceleração em setores estratégicos ou com um possível enfraquecimento do ritmo de recuperação econômica. Os setores que mais sofreram queda foram o de serviços, com a perda de 257.703 postos, seguido pela indústria geral, que registrou a redução de 116.422 postos, especialmente nas indústrias de transformação.
“O comportamento do desemprego nos próximos meses será essencial para avaliar se essa desaceleração representa um ajuste sazonal ou o início de um novo ciclo de desafios no mercado de trabalho brasileiro, com implicações importantes para o crescimento econômico e a distribuição de renda no país”, avalia Mônica Souza, Diretora de Negócios da Randstad Operational.
A região sudeste foi a que mais teve diminuição nos postos de trabalho, um total de 283.401.458 posições, com destaque para o estado de São Paulo, com queda de 190.569. O sul foi a segunda localidade mais afetada com 111.186 postos perdidos. A seguir está o Centro-Oeste, com 62.186 postos perdidos.
A queda de pessoas empregadas puxou, ainda, uma alta nos pedidos de seguro-desemprego. O número de requerentes na seguridade social na modalidade trabalhador formal no país foi de 581.866 pessoas em dezembro, o que gerou aumento tanto mensal quanto anual.
“Diante da perda de postos de trabalho, especialmente em setores como serviços e indústria, a qualificação profissional se torna ainda mais crucial para que os trabalhadores reingressem no mercado de forma rápida e eficiente. A Randstad, como líder em soluções de RH, está comprometida em oferecer oportunidades de trabalho diversas. Quem tiver interesse em buscar uma colocação, pode acessar os canais da Randstad que encontrará inúmeras oportunidades”, indica Mônica.
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