Em 2022, a OMS classificou o Burnout como uma doença ocupacional, ou seja, derivada do trabalho e o Brasil é o segundo país com mais casos.
Com assuntos relacionados ao bem-estar e doenças psicológicas dentro do mundo corporativo sendo cada vez mais discutidas, muitas companhias vêm investindo em formas de melhorar esse cenário: “Hoje temos uma visão muito diferente do que é trabalho e do que nos é exigido profissionalmente. Com esse cenário as organizações começaram a refletir sua cultura e tomar medidas estratégicas para humanizar o espaço de trabalho”, explica Anna Maria Buccino, gerente das áreas comercial e de serviços na Vetor Editora.
Segundo Anna, há diversas maneiras de prevenir síndromes de tristeza e garantir a segurança emocional dos profissionais. Para isso, ela salienta três dicas importantes que devem fazer parte da agenda dos gestores. Veja a seguir:
1- Ofereça apoio psicológico:
Investir em terapia, aconselhamento e monitorar questões relacionadas à saúde mental por meio de instrumentos psicológicos, é fundamental para ter um ambiente saudável.
2- Incentive o cuidado com a saúde mental
Em datas como setembro amarelo são observadas inúmeras iniciativas voltadas à responsabilidade emocional dos trabalhadores. Ações pontuais podem até gerar resultados a curto prazo, mas para que de fato esse incentivo seja eficiente é preciso que ele faça parte da cultura e da estratégia de forma permanente.
3- Incentive o desenvolvimento profissional:
Profissionais trabalham melhor quando se sentem pertencentes e de fato enxergam propósito na posição que exercem: “Alinhar expectativas sobre o escopo de trabalho de acordo com o perfil pessoal daquele funcionário é uma prática simples e muito benéfica para o dia-a-dia, tornando aquela função mais prazerosa, evitando frustrações”, conta a especialista. “Mais do que dizer o que se espera daquela pessoa, reforce os pontos positivos que a levaram aquela função”, completa.
Existem algumas formas de estimular o crescimento dos colaboradores como criar espaços de aprendizagem nas organizações, apostar em soluções educacionais que fortalecem o que eles têm de melhor e não apenas habilidades técnicas, entre outras iniciativas com foco em lifelong learning.