Pesquisa conduzida pela EF Corporate Learning revela que a América Latina ocupa a liderança mundial em maturidade de programas linguísticos corporativos, demonstrando como o investimento em aprendizado de idiomas está diretamente ligado ao crescimento empresarial e ao nível de engajamento dos colaboradores. O estudo mostra que 73% das empresas com programas maduros relataram engajamento muito alto entre os funcionários, quase o dobro do registrado em empresas com programas básicos. Segundo o levantamento, 85% das empresas que investem em programas de alta maturidade expandiram para dois ou mais mercados nos últimos dois anos, em comparação com 39% das que possuem programas menos maduros. Além disso, organizações com programas bem desenvolvidos reportaram um aumento médio de 7% no lucro anual, enquanto empresas com treinamentos de baixa maturidade tiveram apenas 1% de crescimento.
O estudo analisou 1.300 empresas multinacionais que oferecem programas de idiomas. Os resultados apontam que aproximadamente metade das empresas da América Latina possui programas de treinamento de idiomas classificados como altamente desenvolvidos, colocando o continente à frente de mercados como América do Norte e Ásia-Pacífico.
“Ao adotar essa visão estratégica, as empresas latino-americanas demonstraram que o aprendizado de idiomas vai muito além do desenvolvimento individual. Se torna uma alavanca poderosa para crescimento global, permitindo que organizações se adaptem rapidamente a mercados internacionais e superem barreiras culturais e linguísticas. O estudo comprova que a maturidade dos programas linguísticos não é apenas uma questão de capacitação técnica, mas um diferencial competitivo capaz de transformar a forma como os negócios operam e crescem”, destaca Izabela Xavier, vice-presidente da América Latina da EF Education First.
Um dos aspectos que explicam o sucesso das organizações latino-americanas é o alinhamento estratégico dos programas de idiomas com os objetivos de desempenho dos colaboradores. De acordo com o relatório, 60% das empresas que se expandiram para três ou mais mercados conectaram diretamente os programas linguísticos aos KPIs organizacionais. Esse alinhamento transforma o treinamento em uma ferramenta indispensável para operações globais e garante que o aprendizado não seja visto apenas como um benefício, mas como uma necessidade empresarial que impulsiona resultados concretos.
O investimento em programas maduros também se reflete na inovação e na retenção de talentos. O estudo revela que 90% das empresas com programas de alta maturidade investem ativamente em pesquisa e desenvolvimento, contrastando com apenas 33% das empresas com treinamentos menos desenvolvidos. Além disso, essas organizações têm menor rotatividade de colaboradores e uma cultura empresarial mais definida, o que reforça o papel do treinamento como alicerce para o sucesso corporativo.
“Os programas linguísticos mais maduros são caracterizados por uma combinação de personalização, alinhamento estratégico com os objetivos de negócio e metodologias inovadoras, como sessões imersivas e treinamentos adaptados às necessidades dos colaboradores. Esses fatores fazem com que a América Latina não apenas desenvolva habilidades em sua força de trabalho, mas também transforme o treinamento linguístico em uma ferramenta estratégica para expansão e lucratividade”, destaca a executiva.
Outro fator de destaque na América Latina é a utilização de metodologias avançadas, como aulas individuais, aprendizado cultural e conteúdo personalizado. Enquanto outras regiões priorizam formatos mais padronizados, as empresas latino-americanas têm investido em abordagens que contextualizam o aprendizado e aceleram a absorção do conhecimento. O relatório aponta que 93% das empresas da região oferecem recursos que vão além das ferramentas tradicionais, demonstrando um compromisso em promover a capacitação com maior impacto prático.