A startup brasileira BeConfident é a ganhadora da sétima edição da “HackBrazil”, uma competição proveniente do evento “Brazil Conference”, promovido pela Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), que aconteceu em Boston de 6 a 8 de abril. A empresa foi uma das dez selecionadas entre 350 inscritas, passou por três meses de mentorias e venceu a fase final concorrendo com outras cinco. A BeConfident recebe o prêmio de R$ 100 mil, além de ganhar visibilidade entre outros investidores.
A BeConfident é um modelo de inteligência artificial para praticar conversação em inglês e que atualmente funciona dentro do WhatsApp. Fundada em abril de 2023, após o lançamento do produto viável mínimo (MVP), a startup faturou R$ 2,2 milhões com apenas 9 meses de funcionamento.
Robson, CEO da BeConfident, explica que a startup existe para que o ensino do idioma seja democratizado por meio de inteligência artificial. “Embora o Brasil seja o país com mais escolas de inglês no mundo, apenas 5% da população domina a língua e só 1% fala de forma fluente. Sabendo da importância do conhecimento para acessar mais oportunidades, nosso objetivo é impactar positivamente a vida dos alunos, elevando seu nível de proficiência do inglês de intermediário para avançado, abrindo novas oportunidades e aumentando suas rendas”.
A “HackBrazil” é uma competição de startups com um programa de aceleração, organizada pela equipe da “Brazil Conference”. O objetivo da HackBrazil é descobrir, promover e capacitar as startups mais inovadoras do Brasil e, a partir disso, gerar impacto social por meio do empreendedorismo.
O “Brazil Conference” é promovido pela comunidade brasileira de estudantes em 28 universidades na região de Boston. O evento reúne lideranças brasileiras e mundiais para discutir os desafios e o futuro do Brasil e contou com a presença de autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF) como o presidente Luís Roberto Barroso, o ministro Luiz Fux, entre outros, para participarem de importantes debates, como uso de inteligência artificial no sistema judicial brasileiro, o que coloca a tecnologia no holofote do evento.