O mercado de tecnologia é um dos setores que mais cresce e inova mundialmente, por conta disso, é uma “área viva”, mutável, com diversas atualizações em pouco tempo. Um profissional sênior ou líder hoje, pode se tornar um júnior amanhã, pela rapidez na mudança da tecnologia e dificuldade de atualização do profissional. Trata-se de mercado que exige da liderança constante atualização e busca de conhecimento, estando sempre atento às inovações.
Mesmo assim, a capacitação técnica não é suficiente para tornar um profissional em um líder reconhecido. Mesmo no mercado da tecnologia, vale aquela máxima de que o líder precisa ser alguém que consegue guiar pelo exemplo, pelas suas atitudes. Liderança por um cargo recebido e não porque o profissional tem o espírito de liderança, não tende a funcionar. Existem 3 pilares fundamentais para um líder: confiança, comunicação e empatia.
Outro nuance que um líder precisa entender é que temos uma nova geração entrando no mercado de trabalho, eles vêm com novas perspectivas, objetivos diferentes e precisamos aprender a lidar com isso. Temos uma geração que quer experimentar o máximo possível do que o mundo tem para oferecer, não se prende a fazer carreira em uma empresa só. Se o líder não entender que faz parte focar no desenvolvimento do profissional e que um profissional satisfeito com o que faz gera muito mais resultado do que aquele que é somente comandado, o líder acaba pensando que tem que reter as pessoas. Até pode reter, mas enquanto for bom para elas, e existir o melhor cenário para que elas possam se desenvolver. O desafio hoje em dia é melhorar drasticamente a comunicação e a empatia, não pensando somente no que é bom para você, mas refletindo também no que é bom para o seu colaborador.
Faz parte da rotina de uma liderança conversar ativamente com seus colaboradores, eles precisam se sentir seguros para buscá-lo e conversar sobre o que precisam. Não é só um relacionamento de 8 horas no trabalho, vai muito além! O desafio do líder é entender que não é só o que o profissional faz dentro da empresa que importa, é sobre a vida dele, o futuro profissional dele.
Outra barreira para os líderes é o modelo home office, claro, que tem suas vantagens. Mas impossibilita o olho no olho com o colaborador, aquele feeling que somente com a convivência diária podemos ter. Atrás de um computador com a câmera desligada ou com um filtro, não é possível entender os reais sentimentos do colaborador quanto ao trabalho, seus sentimentos, dificuldades e desafios tanto no aspecto profissional como pessoal.
Um líder precisa se mostrar presente em todas as situações, ganhar confiança das pessoas e se mostrar disponível para ouvir o que elas têm a dizer. Um líder não deve estar acima dos outros, mas sim de mãos dadas, ao lado de seus liderados.
Artigo escrito por Emerson Martens, CEO da Bindflow