A Vale comunicou, em resposta a notícias veiculadas na mídia sobre uma possível ação judicial movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a companhia, a BHP e sua joint-venture Samarco, que solicita uma indenização de R$ 3,6 bilhões por danos morais coletivos, que ainda não foi notificada. A empresa afirmou que apresentará seus argumentos ao juízo competente no momento oportuno.
A mineradora reforçou que o processo de reparação de danos decorrentes da barragem de Fundão, em 2015, é conduzido pela Fundação Renova em linha com os compromissos firmados pelas companhias junto às autoridades brasileiras.
Por fim, a mineradora disse que juntamente com Samarco, BHP, instituições de justiça e representantes do poder público “segue comprometida com as negociações por um acordo de caráter definitivo, que garanta reparação justa e integral às pessoas afetadas e ao meio ambiente”.
Segundo o documento elaborado pelo Ministério Público Federal (MPF), também assinado pelas defensorias públicas da União e de ambos os Estados, desde o início das atividades de cadastramento das vítimas, ocorreram violações dos direitos das mulheres atingidas pela adoção de metodologias inadequadas, com invisibilização da força de trabalho e renda das mulheres atingidas em todos os territórios.