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Dia de sobrecarga da Terra. Até quando?

Patrícia Almeida por Patrícia Almeida
02/08/2024 - Atualizado em: 05/08/2024
em Colunas, ESG
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“Enriquecemo-nos pela utilização pródiga dos nossos recursos naturais e podemos, com razão, orgulhar-nos do nosso progresso. Chegou porém o momento de refletirmos seriamente sobre o que acontecerá, quando nossas florestas tiverem desaparecido, quando o carvão, o ferro, o petróleo se esgotarem, quando o solo estiver mais empobrecido ainda, levado para os rios, poluídos suas águas, desnudando os campos e dificultando a navegação”. Theódore Roosevelt, Conferência sobre a Conservação dos Recursos Naturais, 1908.

Tudo isso, para dizer que nem nós e nem nossos processos produtivos existimos em um vácuo. Ao contrário do que muitos pensam, apesar de todo avanço científico e tecnológico, nós ainda precisamos de recursos naturais para nossa sobrevivência.

Contudo, o Homem da civilização industrial, provocou um nível de gravidade inigualado, com a explosão demográfica, em uma velocidade acelerada e ritmo incontrolável, dilapidando os recursos renováveis e utilizando os recursos renováveis em uma velocidade maior do que sua capacidade de regeneração.

Ontem, dia 01 de agosto de 2024, foi o Dia da Sobrecarga da Terra, ou seja, é a data do ano em que a demanda da humanidade por recursos naturais supera a capacidade do planeta de produzir ou renovar esses recursos. O ano tem 365 dias, mas ontem, nós já utilizamos todos os recursos e, à partir de hoje, já ultrapassamos o limite, entrando no “cheque especial” do planeta Terra. (WWF, 2024)

A pergunta que não quer calar é até quando?

Essa superexploração de recursos naturais possui consequências ambientais, como o desaparecimento de habitar essenciais para a fauna e flora, levando à extinção de espécies. Consequências econômicas como a erosão do solo fértil, aumentando o preço dos produtos agrícolas e, na saúde, com menos sumidouros de carbono e, mais poluição do ar.

Um morador de São Paulo perde, em média, 1 ano e meio de vida por causa da poluição, segundo o médico patologista Paulo Sadiva, professor da USP. (WRI, 2018)

A maior parte do desmatamento na Amazônia ocorre à margem da lei – ou é feito sem autorização legal, ou porque avançou sobre alguma área proibida, como unidades de conservação, terras indígenas ou Áreas de Preservação Permanente.

“Quando o Pantanl passou por fortes queimadas, em 2020, verificou-se que o rato selvagem estava saindo das zonas desmatadas em busca de alimentos na cidades, invadindo residências e expondo as pessoas ao Hantavírus, causador de uma doença mais perigosa que a Covid-19. Em uma situação ainda mais cotidiana, o brasileiro tem enfrentado a proliferação de mosquitos como o Aedes Aegypti, transmissor de pelo menos 3 doenças graves, devido ao aumento da temperatura. (IEA, 2021)

O desmatamento das florestas, somado à elevação das temperaturas, preocupa pesquisadores da saúde  também por causa dos seus impactos na transmissão de doenças patogênicas. “70% das doenças infecciosas circulam entre animais e humanos (zoonoses). Dentro disso, 72% são causados por patógenos na vida silvestre. Então, quando os ecossistemas são abalados, apresentam maior risco de tramissão de patógenos para humanos”, afirmou Sandra. Desa forma, os incêndios florestais do Pantanal e o intenso demsatamento da Amazônia representam um perigo para o surgimento de novas doenças (IEA, 2021).

Que desenvolvimento é esse?

Ainda, hoje, em 18 de julho de 2024 nos deparamos com notícias de “ataques a retomatas indígenas deixam feridos e cercos que impedem socorro”. São atentados que ocorreram no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, segundo o Conselho Indigenista Missionários (Cimi). Os atentados foram cometidos em retomadas – áreas reinvidicadas como território tradicional pelos indígenas, mas cujo processo de demarcação está,  na maioria das vezes, emperrado e disputado por terceiros, como fazendeiros. Tussini, 2024.

Desde a Conferência de Estocolmo, em 1972, já se discutia a necessidade de rearranjar o processo de desenvolvimento de forma à adequá-lo às limitações impostas pelo ambiente. Em 1980, a Estratégia Mundial da Conservação, o desenvolvimento sustentado foi citado referindo-se à medidas a serem adotadas para aliar a conservação e desenvolvimento. Em 1992, com a Agenda 21, a conservação como forma de garantir a continuidade da espécie humana sobre o planeta Terra.

Hoje, em 2024, ninguém pode negar que, com três crises planetárias – aquecimento global, perda da biodiversidade e poluição – não estamos em sério risco. Não é à toa que o setor financeiro já descobriu tais riscos e, por isso, a cobrança de relatórios em modelos, padrões internacionais ligados ao IFRS _ International Financial Reporting Standard, ou seja, normas de padronização contábil.

Moral da história: O Homem depende da natureza e dos serviços ecossistêmicos, que são benefícios da natureza para as pessoas, vitais para o bem-estar humano, bem como para as atividades econômicas.

Há um equilíbrio em tudo o que nos cerca, um equilíbrio auto ajustador, que providencia satisfação para todas as nossas necessidades fisiológicas para a vida: oxigênio, água, alimento e vários formas de matéria e energia. Bem como muitos serviços essenciais (serviços ecossistêmicos), como: manutenção da qualidade gasosa atmosférica, equilíbrio climático, regulação do ciclo hidrológico, assimilação de resíduos, reciclagem de nutrientes, gênese de solos, polinização de plantas, manutenção de vasta quantidade e qualidade de material genético, e muitos outros processos que suportam a vida.

Florestas, pastagens, lagos, oceanos, campos cultivados, desertos, geleiras e muitos outros ecossistemas que compõem a biosfera. Cada um deles, sejam grandes ou pequenas áreas, tem seu papel na regulação e manutenção do balanço ecológico sobre a Terra.

“Não basta, portanto, proteger espécies em particular. É preciso proteger o ecossistema como um todo, inclusive as espécies mais insignificantes ou repurgnantes: todas têm um papel importante nesse equilíbrio. Cada ecossistema é completo em si mesmo, no sentido de garantir integralmente e de maneira peculiar a existência de um fluxo contínuo de energia e matéria. A interferência nesse processo contínuo, por meio de frequentes e múltiplos impactos ambientais podem levar à catástrofe, que seria o desequilíbrio total da biosfera”. Samuel Murgel Branco, 1999.

“A maioria das pessoas, sobretuto aquelas que não estudaram ciências biológicas, manifesta muito frequentemente uma tendência de situar o Homem em confronto com a natureza, ou mesmo, em oposição a ela. O erro de tal posicionamento antropocêntrico, é que o Homem não se admite, simplesmente, como parte integrante da natureza. O Homem tornar-se-á vítima da natureza, à media que desejar ser o seu rei!” Jean Friedel, cientista e filósofo francês, 1921.

Referências Bibliográficas:

  • Branco, S. M. O meio ambiente em Debate. Edição revista ampliada. São Paulo: Editora Moderna, 1999. (Coleção polêmica).
  • IEA – Instituto de Estudos Avançados. Mudanças climáticas e a pandemia de Covid-19 são crises convergentes, afirmam pesquisadores. In: http://www.iea.usp.br/noticias/mudancas-climaticas-e-a-pandemia-de-covid-19-sao-crises-convergentes-afirmam-pesquisadores Acesso em: 31/03/2021.
  • Tussini G., 2024. Ataques a retomadas indígenas deixam feridos e cercos que impedem socorro. (o)eco: notícias: 18/07/2024. Disponível em: https://oeco.org.br/noticias/ataques-a-retomadas-indigenas-deixam-feridos-e-cercos-que-impedem-socorro/
  • WRI Brasil. Qual o impacto da poluição do ar na saúde? 27/07/2018. In: https://wribrasil.org.br/pt/blog/2018/07/qual-o-impacto-da-poluicao-do-ar-na-saude?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=clima&gclid=CjwKCAjwu5CDBhB9EiwA0w6sLTgV34wIMemz2rdm9JgPQ6z06pAJ07oOKf6OL2RbW7x33aIBlYArXRoCv3YQAvD_BwE Acesso em: 31/03/2021.

WWF. Dia da Sobrecarga da Terra. 01/08/2024. Disponível em: https://www.wwf.org.br/overshootday/

Tags: EmpresasESGMercado
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