O acelerado desmatamento e as queimadas que atingem diversas regiões do Brasil não apenas destroem o meio ambiente, mas também representam uma ameaça real para o futuro das próximas gerações e para a sustentabilidade do agronegócio. Esse cenário impacta diretamente a produção de alimentos básicos, como arroz, feijão e leite, que compõem a cesta básica dos brasileiros, tornando a vida das famílias de baixa renda ainda mais difícil.
O agronegócio, que é uma das principais forças econômicas do país, depende de condições ambientais equilibradas para prosperar. O desmatamento desenfreado e as queimadas descontroladas afetam negativamente a fertilidade do solo, a disponibilidade de água e o equilíbrio climático, que são fundamentais para a produção agrícola.
Com a degradação ambiental, os custos de produção sobem, o que pode levar ao aumento dos preços dos alimentos básicos, pressionando ainda mais o orçamento das famílias brasileiras.
“Se o desmatamento continuar nesse ritmo alarmante, corremos o risco de enfrentar sérios problemas na produção de alimentos essenciais, o que afeta diretamente os preços e a disponibilidade dos itens da cesta básica. Isso é especialmente preocupante para as famílias de baixa renda, que já enfrentam desafios financeiros significativos para colocar comida na mesa”, alerta Gustavo Defendi, sócio-diretor da Real Cestas, empresa com mais de 20 anos de atuação no mercado de cestas básicas.
O impacto ambiental causado pelo desmatamento e pelas queimadas tem um efeito cascata sobre toda a cadeia produtiva, desde o campo até o consumidor final. A perda de biodiversidade e o desequilíbrio dos ecossistemas podem reduzir a oferta de matérias-primas e aumentar a vulnerabilidade do setor agrícola a pragas e doenças, o que também contribui para a elevação dos preços e a insegurança alimentar.
“A sustentabilidade do agronegócio e a preservação dos recursos naturais são fundamentais para que possamos continuar oferecendo alimentos de qualidade e a preços acessíveis para todos. Precisamos agir agora para garantir que as próximas gerações tenham acesso aos mesmos recursos que temos hoje”, finaliza Gustavo Defendi.