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Home Colunas

Aquecimento global e Perda da Biodiversidade no mesmo patamar de importância

Patrícia Almeida por Patrícia Almeida
06/09/2024
em Colunas, Economia, Empresas, Governança
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Essa semana lemos a notícia de que o Brasil tem alerta de ‘grande perigo’ para baixa umidade do ar. (Globo Rural, 04/09/2024).

No dia seguinte, lemos que crise climática leva Amazônia ao limite, com o bioma experimentando secas cada vez mais severas e apesar da queda do desmatamento precisa ampliar a restauração para manter seu papel ecossistêmico. (Valor Econômico, Amazônia, 05/09/2024).

É sobre isso, as leis da natureza não foram revogadas. O grande problema da civilização moderna, industrial e tecnologia é talvez o de ela não ter percebido que ainda depende da natureza, ao menos em termos globais, que sua liberação ainda não é total e que, provavelmente, nunca será.

Não é possível produzir artificialmente todo o oxigênio necessário à manutenção da composição da atmosfera, nem toda matéria orgânica necessária ao seu próprio consumo. Que não é possível manter, sem a participação da massa vegetal constituída pelas florestas, savanas e outros sistemas, os ciclos naturais da água de modo a garantir a estabilidade do clima, a constância e a distribuição normal das chuvas e a amenidade da temperatura.

O Homem depende da existência de florestas e outras formações vegetais, e estas, por sua vez, da presença de animais e microorganismos que participem de seus processos de reprodução – como os insetos polinizadores, ou os pássaros, que disseminam as sementes, bem como roedores e morcegos que chegam até a enterra-las – ou que promovem a reciclagem de elementos e nutrientes. Por usa vez, esses insetos, pássaros e roedores dependem de predadores como aranhas, serpentes e animais carnívoros para manter suas populações estáveis, na teia da vida.

Em resumo, o Homem, quer queira ou não, depende da existência de uma natureza rica, complexa e equilibrada em torno de si. Ainda que ele se mantenha isolado em prédios de apartamentos, os ecossistemas naturais continuam constituindo o seu meio ambiente. A morte desses ecossistemas representará a morte planetária (Branco, 1999).

Nisso, a 6.ª edição do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa já evoluiu ao colocar a empresa não como um agente isolado e, além de demonstrar a interdependência da empresa com a sociedade, outros setores, clientes, governo, fornecedores e demais partes interessadas, coloca todos eles inseridos em um meio ambiente.

Então, a governança corporativa expandiu seu foco da otimização de valor econômico exclusivamente aos sócios para o objetivo de geração de valor compartilhado entre os sócios e as demais partes interessadas. Essa perspectiva contemporânea reconhece a interdependência entre as organizações e as realidades econômica, social e ambiental em que estão inseridas. (IBGC, 2023).

E qual o papel dos conselhos?

Diante o seu dever fiduciário, seu papel também é supervisionar questões relacionadas ao clima, divulgando o papel dos gestores em avaliar e gerir questões relacionadas ao clima.

Mas será que é só o clima?

Criado em 2021, a Task – force on Nature-related Financial Disclosure – TNFD, tem como objetivo expandir os conceitos da TCFD (Task-force on Climate Financial Disclosure) para as questões de biodiversidade.

Ou seja, na governança, divulgar a governança da organização sobre dependências, impactos, riscos e oportunidades relacionados à natureza. Divulgar os efeitos das dependências, impactos, riscos e oportunidades relacionados à natureza sobre o modelo de negócios. Inclusive, a estratégia e o planejamento financeiros da organização quando essas informações forem relevantes. Gerir riscos e impactos, descrevendo o processo usado pela organização para identificar, avaliar e priorizar e monitorar dependências, impactos, riscos e oportunidades relacionados à natureza. Divulgar os parâmetros e metas usados para avaliar e gerenciar dependências, impactos, riscos e oportunidades materiais relacionados à natureza.

Isso porque, ondas de calor podem implicar perdas de produtividade equivalentes a 80 milhões de empregos em 2030. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), tem nos falado por mais de 3 décadas sobre os perigos de permitir o aquecimento do planeta. O mundo escutou, mas não ouviu. O mundo escutou, mas não agiu com força suficiente. Como resultado, ninguém está seguro. E está piorando muito rápido. UNEP, 2021.

A Década da Restauração de Ecossistemas da ONU (2021 – 2030) é uma convocação para a proteção e revitalização dos ecossistemas em todo o mundo – reflorestamento em larga escala, dado os grandes problemas que envolvem o campo da conservação:

– Grande número de espécies que têm sido extintas prematuramente;

– A modificação drástica dos ciclos hidrológico e de outros elementos químicos;

– A perda de bilhões de toneladas de solo fértil;

– A erosão da diversidade;

– A modificação do clima do planeta.

O prejuízo do desmatamento

“A Amazônia produz seu próprio clima, favorável à sua existência e equilíbrio. Com o desmatamento, esse benefício se perde. Estamos transformando uma usina de serviço ambiental em CO2. A conclusão mais lógica é que estamos matando a ‘galinha dos ovos de ouro’. O agravamento do clima, decorrente do desmatamento, é algo irrefutável. Diversas regiões da Terra estão sofrendo impacto semelhante por conta da supressão de áreas verdes. Perdeu floresta, se prepare para um clima inóspito, pois, tirou a árvore, tirou aquele serviço ecossistêmico, que também é muito importante para a sobrevivência da população”, adverte Antônio Donato Nobre. (Observatório de Justiça e Conservação, 2020).

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou de forma impecável: “A humanidade está travando uma guerra contra a natureza. E isto é suicida. Em 2020, o mundo enfrentou inundações, incêndios florestais, invasões de gafanhotos e uma pandemia que colocou a vida como a conhecíamos em espera. A mensagem não poderia ser mais clara. As atividades econômicas colocaram uma pressão extrema sobre o planeta, impulsionando a mudança climática, destruindo a biodiversidade e os ecossistemas, e aumentando os níveis de poluição”. (Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA), o órgão decisório de mais alto nível do mundo sobre meio ambiente).

Para refletir:

“O que é evolução para você? É destruir a Amazônia e o meio ambiente a ponto de que você mesmo não tenha futuro? Em nome de uma evolução que é só destruição?

Ou é buscar o equilíbrio, de saber conviver com a floresta, e dela tirar o equilíbrio do clima, que serve para todo mundo, ter uma economia que seja sustentável?”

Esta é a reflexão que a Ivaneide Bandeira Cardozo da Associação de Defesa Etnoambiental nos convida a fazer.

 Referências Bibliográficas:

Borges, A. Crise climática leva Amazônia ao limite. Valor Econômico: Especial Amazônia 05/09/2024. Disponível em: https://valor.globo.com/publicacoes/especiais/amazonia/noticia/2024/09/05/crise-climatica-leva-amazonia-ao-limite.ghtml

Branco, S. M. O meio ambiente em Debate. Edição revista ampliada. São Paulo: Editora Moderna, 1999. (Coleção polêmica)

IBGC. Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa. PDF. 6.ª edição, 2023.

Observatório de Justiça e Conservação. Sem floresta o agro não é nada. Entenda a importância dos colossais “Rios Voadores”. 07/04/2020 In: <https://www.oeco.org.br/reportagens/sem-floresta-o-agro-nao-e-nada-entenda-a-importancia-dos-colossais-rios-voadores/

Saueressig, D.  Brasil tem alerta de ‘grande perigo’ para baixa umidade do ar. Revista Globo Rural, 04/09/2024. Disponível em: https://globorural.globo.com/previsao-do-tempo/noticia/2024/09/brasil-tem-alerta-de-grande-perigo-para-baixa-umidade-do-ar.ghtml

UNEP. É hora de levar a sério as mudanças climáticas. Em um planeta em aquecimento ninguém está seguro. 09/087/2021. Disponível em: https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/discurso/e-hora-de-levar-serio-mudancas-climaticas-em-um-planeta-em 

Tags: EconomiaEmpresasESGMercadoSustentabilidade
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