Na última quinta-feira (3), um incêndio atingiu o edifício Copan, um dos marcos arquitetônicos mais famosos de São Paulo, localizado no centro da cidade. Affonso Celso, o síndico do prédio, de 83 anos, sugeriu que o fogo pode ter sido causado por uma reforma recente. Segundo ele, “alguma reforma trouxe fogo para a junta de dilatação”, que é revestida com papelão, material altamente inflamável. No entanto, ele garantiu que o prédio não corre maiores riscos estruturais.
O Corpo de Bombeiros confirmou que o incêndio começou nas juntas de dilatação, localizadas entre os blocos D e E do Copan. Essas juntas, segundo a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), são divisões estruturais que permitem o movimento entre duas partes de uma construção sem contato direto. Apesar de rumores iniciais apontarem para um incêndio em um apartamento, os bombeiros descartaram essa possibilidade.
Mesmo após o incidente, o edifício Copan continua com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) em dia e possui uma brigada de incêndio interna, que iniciou o combate ao fogo assim que as chamas se espalharam. O subprefeito da Sé, coronel Alvaro Camilo, destacou que as medidas preventivas adotadas no prédio foram fundamentais para a evacuação segura dos moradores.
A evacuação do Copan foi realizada com sucesso, graças à atuação das equipes de segurança do edifício e ao apoio da Polícia Militar, que isolou a área e impediu o retorno dos moradores enquanto os bombeiros controlavam o incêndio. Muitos curiosos se reuniram nas ruas próximas para acompanhar a operação.