Os contratos futuros de café na Bolsa americana ICE registraram uma forte queda na segunda-feira (7). O café arábica caiu para o menor patamar em um mês, enquanto o robusta caiu para o mínimo em mais de um mês. O movimento de baixa foi influenciado pelas variações das chuvas no Brasil, o maior produtor de café do mundo.
O café arábica de dezembro caiu 4,9%, a US$ 2,4465 por libra-peso, após perder quase 4,5% na semana passada. O café robusta de novembro caiu 3,9%, para US$ 4.868 a tonelada, depois de cair 8% na semana passada.
Os negociantes informaram que há previsão de chuva em todas as principais regiões cafeeiras do Brasil nesta semana, o que deve favorecer o desenvolvimento de uma boa cobertura das árvores, uma fase crucial para a safra de 2025. Essas condições climáticas são fundamentais para determinar as perspectivas de produção futura.
Os negociantes disseram que uma continuidade prolongada de chuvas no Vietnã, principal produtor de robusta, pode atrasar o início da colheita. No entanto, é incerto como as árvores se recuperarão da seca histórica. “As chuvas devem reduzir as perdas (na produção), mas não trarão de volta todo o potencial de produção”, disse a corretora brasileira Carvalhaes, em uma nota semanal.