O Brasil regrediu em relação ao ano passado. A sensação é de que os preços seguem em alta, em que pese um aumento perceptível do poder de compra. Essas são algumas das conclusões da última Pesquisa RADAR FEBRABAN na região Sudeste. O levantamento bimestral avalia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.
Ao serem perguntados se o Brasil está melhor, igual ou pior do que no ano passado, 37% dos entrevistados disseram que a situação melhorou, o que significa uma queda de 11 pontos percentuais na avaliação positiva (eram 48% em setembro).
A população também continua preocupada com um aspecto da economia que pesa no bolso: a alta da inflação. A percepção de que os preços aumentaram nos últimos seis meses cresceu dois pontos percentuais – de 77% na penúltima pesquisa para os 79% que agora responderam acreditar que houve elevação dos preços dos produtos.
Em contraponto a esse sentimento de alta nos preços, a população acha que seu poder de compra cresceu nos últimos seis meses: 30% dos moradores do Sudeste responderam que ele aumentou, variação positiva de um ponto.
Realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) entre os dias 15 e 23 de outubro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, a pesquisa, em sua quinta edição deste ano, mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.