A Tako sai hoje da fase “stealth” com R$ 75 milhões em investimentos levantados em rodada seed para resolver os maiores desafios que o departamento pessoal enfrenta: a falta de uma fonte única de dados e a complexidade da folha de pagamentos.
Com uma plataforma que integra o gerenciamento da folha e processos que vão da admissão ao desligamento, a Tako constrói o “cérebro” da gestão de pessoas, um centro de inteligência que acompanha em detalhes o ciclo de vida do colaborador.
Com investidores como Ribbit Capital, Andreessen Horowitz, ONEVC e os fundadores da fintech Ramp, a Tako busca transformar a maneira como empresas gerenciam o departamento pessoal, ao simplificar e automatizar processos que antes eram manuais e ineficientes. A empresa oferece uma solução que centraliza informações e cria uma fonte única de dados para tomada de decisões.
“Como empreendedor, vivi na pele os desafios que nossos clientes enfrentam”, explica o CEO Fernando Gadotti, que deu início à sua nova empreitada em 2022, após a fusão da DogHero, que fundou, com a Petlove. “À medida que a empresa crescia, ficava cada vez mais difícil ter uma visão completa e confiável dos dados dos colaboradores, que estavam espalhados em vários sistemas e planilhas. Isso gerava muito trabalho manual, erros, e pouca visibilidade dos dados, o que prejudicava a tomada de decisão”, complementa.
O mercado brasileiro hoje depende fortemente da terceirização da folha de pagamentos, com uma taxa duas vezes maior que a média global, gerando um mercado estimado em R$ 40 bilhões. Mesmo com a terceirização, empresas de médio porte ainda gastam cerca de 14 dias para processar a folha, devido a processos manuais e à espera pelo processamento das informações pelos prestadores de serviço.
A empresa já processou centenas de milhões de reais em folha de pagamento para clientes, o que possibilitou uma economia de dinheiro e cerca de 60% do tempo normalmente gasto em folha de pagamento e processos relacionados.
De olho no futuro, a Tako pretende escalar e alcançar milhares de empresas brasileiras de médio porte, enfrentando desafios mais amplos nas operações de pessoas. Entre os planos, estão o desenvolvimento de automações orientadas por inteligência artificial que revisem as práticas das empresas e executem relatórios de diagnóstico com base em convenção coletiva ou nas leis trabalhistas – temas em constante atualização no Brasil.