A Boeing anunciou na terça-feira um prejuízo anual de US$ 11,83 bilhões, o maior desde 2020, em meio a dificuldades em suas unidades comerciais e de defesa, além dos impactos de uma greve significativa de trabalhadores de trabalhadores fábrica na Costa Oeste dos Estados Unidos.
Esse prejuízo reflete os desafios enfrentados pelo CEO Kelly Ortberg na tentativa de reerguer um gigante da aviação, que perdeu terreno para a concorrente Airbus, especialmente na corrida pela entrega de aeronaves. Além disso, a Boeing se encontra sob vigilância de reguladores e clientes após uma série de erros que afetaram suas transações e transações.
A situação da empresa coloca em evidência as dificuldades contínuas que a Boeing enfrenta para restaurar sua posição no mercado, enquanto a rival Airbus segue ganhando competitividade com o aumento da demanda por aviões, enviada ainda mais a Boeing, que precisa superar problemas internos e externos para continue sua trajetória de crescimento.
Kelly Ortberg, que assumiu a liderança da Boeing em agosto, afirmou que a empresa está avançando na recuperação de suas linhas de produção, que sofreram com os impactos de um acidente aéreo grave ocorrido no ano passado.
O acidente gerou preocupações sobre a segurança dos jatos da Boeing, o que afetou sua imagem e sua capacidade de competir com rivais como o Airbus. Ortberg enfatizou que a Boeing está focada em restaurar a confiança dos clientes e melhorar suas operações internacionais, mas ainda enfrenta desafios significativos no processo de recuperação.
A Boeing registrou um prejuízo de US$ 3,86 bilhões no quarto trimestre, um valor impactado por encargos “decepcionantes” em vários programas de defesa de preço fixo. Apesar do resultado negativo, Ortberg expressou que a empresa está agora sendo mais proativa e tem uma visão mais clara dos riscos envolvidos nesses programas, estabelecendo uma abordagem mais estratégica para lidar com os desafios.
A receita da companhia no trimestre finalizado em dezembro caiu 31%, para US$ 15,24 bilhões, ficando abaixo da expectativa dos analistas, que estimavam US$ 16,21 bilhões, de acordo com dados da LSEG. A queda na receita reflete dificuldades contínuas em suas operações, particularmente no setor de defesa, que teve um desempenho abaixo do esperado.