As ações da WEG sofreram uma queda significativa de 8% nesta segunda-feira, marcando o pior desempenho do Ibovespa. A queda ocorreu após um período de seis altas consecutivas, durante o qual a empresa acumulou uma valorização de quase 8%.
A desaceleração no desempenho das ações da WEG pode ter sido impulsionada por uma série de fatores, como ajustes do mercado ou expectativas mais cautelosas em relação ao setor. No entanto, os investidores permanecem atentos aos movimentos da empresa e ao impacto que as condições económicas podem ter nos seus resultados futuros.
As ações sofreram uma queda de 7,88%, fechando a R$ 53,31, o pior desempenho do Ibovespa, que subiu 1,97%. Durante o pregão, os papéis chegaram a atingir o mínimo de R$ 52,80. Embora a queda tenha sido significativa, as ações da empresa ainda acumularam uma valorização de cerca de 1% em 2025, depois de uma forte alta de 45,5% no ano passado.
O Itaú BBA vê a queda das ações da WEG como exagerada e mantém a recomendação de outperform (desempenho superior ao do mercado), com um preço-alvo de R$ 67, apontando uma oportunidade de compra. O banco acredita que, apesar da queda recente, a empresa ainda tem um potencial significativo de valorização.
No entanto, o Itaú BBA também destaca que a WEG ainda não está bem posicionada no segmento de Inteligência Artificial, uma vez que suas receitas continuam sendo impulsionadas por fatores tradicionais, que estavam em vigor antes do boom da IA. Isso sugere que, embora a WEG possa estar fora da vanguarda dessa tecnologia, sua forte posição em outros setores ainda fornece uma base sólida para o crescimento da empresa.