Em janeiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 0,16%, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11).
O resultado mostra uma desaceleração em relação à inflação de 0,52% observada em dezembro do ano anterior, com uma redução de 0,36 ponto percentual. O IBGE ainda destaca que esta é a menor taxa de inflação para o mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994, refletindo um cenário mais controlado para os preços no início de 2025.
A expectativa de analistas consultados pela Lseg era de alta de 0,14% em janeiro, acumulando em 12 meses alta de 4,57%. Os preços do subitem energia elétrica residencial recuaram 14,21% e exerceram o impacto negativo mais intenso (-0,55 p.p.) sobre o IPCA de janeiro.
O setor de Alimentação e Bebidas também teve um impacto significativo, com uma elevação de 0,96%, o que gerou uma contribuição de 0,21 ponto percentual para o IPCA.
Por outro lado, a desaceleração da inflação foi influenciada pela queda nos preços da energia elétrica residencial, que caiu 14,21%, devido ao Bônus de Itaipu, creditado nas faturas de janeiro. Isso gerou um impacto negativo de 0,46 ponto percentual no índice de Habitação, que teve uma queda de 3,0%, ajudando a moderar a pressão sobre a inflação no mês.