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Home Agronegócio

Brasil lança sistema pioneiro de rastreabilidade do cacau

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
19/05/2025
em Agronegócio
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Cristiano Villela, diretor científico do Centro de Inovação do Cacau

Maria Alice Freitas/Divulgação CIC

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Com a nova lei antidesmatamento da União Europeia (EUDR) prestes a entrar em vigor, o agronegócio brasileiro está se adaptando para atender às exigências de sustentabilidade do mercado internacional. Um dos setores que já saiu na frente é a cadeia produtiva do cacau, onde 51 pequenos agricultores familiares de Rondônia estão utilizando o Sistema Brasileiro de Rastreabilidade do Cacau (SBRC) — uma ferramenta inovadora que garante transparência do campo ao consumidor final.

Desenvolvido pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC), em parceria com a startup Trace Tech, o SBRC utiliza aplicativos com funcionalidades de georreferenciamento e etiquetas com identificação por radiofrequência (RFID) para monitorar a produção e assegurar que não seja advinda de áreas desmatadas.

A implementação da ferramenta em Rondônia foi viabilizada por meio do Sebrae local com um aporte de R$ 85 mil oriundo do Projeto Cacauicultura Sustentável de Espécies Nativas da Amazônia de Rondônia. Os recursos foram destinados ao mapeamento dos produtores e ao desenvolvimento de um plano de ação individual para cada cacauicultor que aderiu ao projeto.

Embora não tenha investido diretamente na operação de Rondônia, a Dengo Chocolates firmou um acordo para pagar um prêmio de 25% sobre o valor do cacau dos produtores que utilizarem a tecnologia. “Com isso, serão cerca de R$ 200 mil em prêmio por qualidade e sustentabilidade do cacau rondoniense”, afirma Andresa Adami, gerente executiva de redes da Dengo. A expectativa da empresa é desembolsar até R$ 1 milhão em 2025 na aquisição da matéria-prima rastreada apenas em Rondônia. “Essa tecnologia reforça nosso compromisso com uma cadeia produtiva justa e sustentável”, complementa.

O sistema não apenas mapeia áreas de cultivo, mas também integra dados públicos e privados. Por meio da colaboração entre a Trace Tech e a startup Sette, análises automatizadas otimizam o processo de due diligence, garantindo conformidade com normas internacionais e critérios socioambientais — como preservação de áreas protegidas e garantia de condições dignas de trabalho.

A meta é expandir o SBRC para outros estados, começando pelo sul da Bahia, maior região produtora de cacau do Brasil. “A implementação em Rondônia é só o primeiro passo. Pretendemos escalar a ferramenta para outras regiões, transformando a rastreabilidade em padrão setorial — e em diferencial econômico para toda a cadeia produtiva”, afirma Cristiano Villela, diretor científico do CIC. A estratégia de adoção da tecnologia na Bahia conta com o apoio do Instituto Arapyaú, organização que promove desenvolvimento sustentável e inclusivo na região e também na Amazônia.

O SBRC pode ser conectado à Plataforma AgroBrasil+Sustentável, do Ministério da Agricultura, consolidando informações de forma confiável e rastreável. “A integração entre sistemas é fundamental para garantir a fluidez na troca de dados entre os diversos atores do setor. O SBRC foi concebido com base nas tecnologias mais avançadas do mercado, pronto para se conectar com outras plataformas de forma segura e eficiente”, afirma João Kuhlmann, CEO da Trace Tech.

Para a indústria processadora, a rastreabilidade é um diferencial competitivo. “Isso coloca o cacau brasileiro na vitrine dos mercados mais modernos”, afirma Anna Paula Losi, presidente da AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau). “Saber a origem e as condições de produção é essencial para conquistar consumidores que valorizam a sustentabilidade”, conclui.

O Sistema Brasileiro de Rastreabilidade do Cacau (SBRC) é a primeira plataforma global de rastreamento dedicada a essa commodity, garantindo às indústrias e compradores internacionais conformidade regulatória com a EUDR, segurança jurídica e vantagem competitiva. Na ponta da cadeia, os produtores ganham acesso a mercados de alto valor agregado e maior valorização de sua produção. Em escala nacional, o SBRC posiciona o Brasil como líder global em produção de cacau sustentável com rastreabilidade verificável.

Tags: AgronegócioCacauCICESGSustentabilidade
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João Pedro Camargo Corenciuc

João Pedro Camargo Corenciuc

Formação acadêmica Jornalismo Universidade Presbiteriana Mackenzie

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