As ações da Brava Energia registravam forte alta na manhã desta quarta-feira (4), impulsionadas pela notícia de que a petrolífera alcançou um novo recorde de produção em maio. A companhia reportou uma média diária de 88,6 mil barris de óleo equivalente, um aumento de 8% em relação ao mês anterior.
Às 11h26, os papéis da Brava Energia subiam 3,35%, cotados a R$ 20,03 na bolsa brasileira. O desempenho positivo das ações da empresa ocorreu mesmo em um cenário de queda nos preços do petróleo no mercado internacional. No mesmo horário, o contrato mais líquido do Brent, referência global, recuava 1,60%, com o barril negociado a US$ 65 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
A produção de 88,6 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em maio representa um crescimento de 8,2% na comparação com abril e um salto de 25% em relação à média do primeiro trimestre de 2025. Em comunicado ao mercado, a Brava Energia destacou a performance do segmento offshore como principal motor desse resultado.
“Esse resultado reflete a evolução do segmento offshore, com destaque para Atlanta, que atingiu o maior nível de produção desde o início da operação no campo, e Papa-Terra, que registrou o melhor desempenho mensal desde setembro de 2021”, informou a companhia.
Os dados da Brava Energia mostram que a produção de petróleo atingiu 74,3 mil barris por dia no período. O FPSO Atlanta se destacou com uma produção de 29,5 mil barris, marcando o maior nível histórico para o campo.
Além disso, a retomada das operações no campo de Manati também contribuiu para o resultado. A empresa informou ainda que a conexão dos poços 2H e 3H no campo de Atlanta está em andamento e deve ser concluída entre o final de junho e o início de julho, elevando a capacidade operacional do campo para seis poços.
No segmento de gás natural, a produção da Brava Energia em maio foi de 14,3 mil barris de óleo equivalente por dia. A companhia é a operadora dos ativos Potiguar, Recôncavo, Papa-Terra, Atlanta e Peroá. Possui também participação não operacional de 35% em Pescada e 45% no Campo de Manati, ambos operados pela Petrobras, e de 23% no Parque das Conchas, operado pela Shell.