A Vale comunicou nesta quarta-feira (2) uma redução em sua estimativa de produção de aglomerados de minério de ferro para o ano de 2025. A nova faixa de produção esperada é de 31 a 35 milhões de toneladas, inferior à projeção anterior, que variava entre 38 e 42 milhões de toneladas.
Aglomerados de minério de ferro (como pelotas e sínter) são materiais processados a partir do minério bruto. Eles passam por etapas de beneficiamento e são transformados em pedaços mais uniformes e de melhor qualidade para alimentação dos altos-fornos na produção de aço. A Vale opera diversas plantas de pelotização no Brasil (principalmente no Espírito Santo e em Minas Gerais) e já teve operações no exterior (por exemplo, Omã). Essas plantas transformam o minério em pelotas que são exportadas para siderúrgicas no mundo todo, especialmente na Ásia e na Europa.
Em comunicado ao mercado, a mineradora justificou a alteração da projeção devido às “atuais condições de mercado de pelotas”. A Vale ressaltou que todas as demais estimativas de produção permanecem inalteradas.
A companhia também informou que, diante do cenário, decidiu antecipar as manutenções preventivas da usina de pelotização localizada em São Luís, no Maranhão. A produção na unidade será paralisada ao longo do terceiro trimestre deste ano.
A Vale explicou que o “pellet feed”, material que seria utilizado na produção de pelotas, será redirecionado para a venda como finos de minério de ferro, com o objetivo de otimizar a geração de valor de seu portfólio de produtos.