No dia 21 de setembro, em celebração ao Dia da Árvore, a Iguá Saneamento destaca iniciativas ambientais em diferentes regiões do Brasil. Presente em 121 municípios de seis estados – Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe – e beneficiando cerca de 6 milhões de pessoas, a companhia mostra como o saneamento pode caminhar junto com a preservação da biodiversidade e a promoção da economia circular, com projetos permanentes em biomas como Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.
“Cada projeto representa nosso compromisso em unir a oferta de serviços essenciais com a conservação dos biomas brasileiros. Acreditamos que o saneamento deve ser parte da solução para os desafios ambientais e climáticos do nosso tempo”, afirma Natália Flecher, Gerente de Meio Ambiente e Qualidade da Iguá
No estado do Rio de Janeiro, a Iguá Rio conduz as obras de dragagem do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, um dos maiores projetos socioambientais já realizados no estado, que inclui a restauração dos manguezais. Essenciais para o equilíbrio ambiental e a resiliência das áreas litorâneas, esses ecossistemas funcionam como barreira contra enchentes, abrigo de fauna e filtros naturais da água. O projeto prevê o plantio de 245 mil mudas de espécies nativas, das quais 25% já foram implantadas. Até o momento, também já foram retirados mais de 693 mil m³ de lodo e sedimentos, o que tem favorecido a recuperação da qualidade da água e o retorno de aves antes ausentes na região, como a biguatinga, além da garça azul, da garça boiadeira e do colhereiro. A iniciativa tem potencial para capturar até 36 mil toneladas de CO₂, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e para o fortalecimento da biodiversidade local.
Já em Cuiabá, a Águas Cuiabá mantém o Projeto Biolodo, que transforma o lodo de esgoto em adubo orgânico de alta qualidade, evitando a destinação de resíduos a aterros e contribuindo para a recuperação do solo e o fortalecimento da vegetação nativa do Cerrado. Estudo feito pela empresa com oito agropecuaristas locais mostrou que o uso do fertilizante pode aumentar em até 30% a produção de leite, dobrar a produtividade da pastagem de capim-açu e reduzir os custos com fertilizantes químicos e minerais, uma economia de até 14% no custo de produção agrícola. Desde o início do projeto, em 2021, 175 toneladas do composto já foram entregues de forma gratuita a produtores rurais da região.
Em Alagoas, a Agreste Saneamento conduz o Projeto Agreste Rural, que une inovação social e cuidado ambiental. Entre as iniciativas, destaca-se a destinação do lodo das Estações de Tratamento de Água (ETAs) para cerâmicas locais, utilizado na produção de tijolos ecológicos. Em parceria com a Prefeitura de Arapiraca, a concessionária também doa gratuitamente geobags a agricultores da região: já foram entregues cerca de 9 toneladas de mantas geotêxteis a 65 famílias. O material contribui para economizar até 40% da água no solo, controlar ervas daninhas e reduzir o uso de herbicidas, possibilitando cultivos sem agrotóxicos e ampliando a geração de renda.
O projeto ainda deu origem à Feirinha de Orgânicos, realizada há cinco anos, que aproxima produtores e consumidores em torno de alimentos saudáveis e da valorização da agricultura local. Além disso, já foram conduzidos estudos sobre a aplicação do lodo das ETAs na recuperação da Caatinga, reforçando o embasamento da iniciativa.
No Paraná, a Paranaguá Saneamento mantém a tradição de promover ações de plantio de mudas e atividades de educação ambiental. O programa “Você no Saneamento” já atendeu mais de 4 mil alunos de 31 instituições de ensino, e promoveu 551 visitas a suas estações de tratamento de água e esgoto. Neste Dia da Árvore, colaboradores e comunidade participam de uma trilha ecológica no Parque Estadual do Palmito, espaço de grande relevância para a preservação da Mata Atlântica.
“Além das iniciativas voltadas à preservação dos biomas, temos avançado também na agenda climática. Em 2024, ampliamos o uso de energia renovável em nossas operações, o que evitou a emissão de mais de 4 mil toneladas de CO₂ no ano. São ações complementares que reforçam nosso compromisso em alinhar eficiência operacional e responsabilidade ambiental”, ressalta Natália Flecher.