Setor que corresponde a 13% do PIB brasileiro começa o ano com nova versão de documento fundamental para transporte de mercadoria. Para especialista, logística tende a ser cada vez mais digitalizada para garantir controle e redução de custos
O Conhecimento eletrônico de transporte, ou CT-e, é um documento fiscal bastante conhecido da rotina logística. E a emissão do CT-e vai passar por mudanças, com a chegada de uma nova versão: o CT-e 4.0, obrigatório a partir do fim de janeiro.
André Vieira, especialista em logística da DATAFRETE, empresa de tecnologia com soluções para gestão logística, explica o que muda para as empresas. “O CTe 4.0 apresenta algumas mudanças importantes em relação ao preenchimento de determinados campos e, consequentemente, no layout do documento. Haverá uma simplificação quando existe a necessidade de corrigir dados inconsistentes do documento, por exemplo, sem necessidade de anulação do documento, e a possibilidade de complemento de informações em até 10 CT-es ao mesmo tempo. Outra alteração importante é que passa a ser obrigatório ao transportador o Cadastro do Código de Regime Tributário (CRT), feito uma única vez, antes da emissão do documento”, explica.
Para o especialista da DATAFRETE, as alterações em questões burocráticas da logística dão o tom do futuro do setor, cada vez mais digitalizado. “É importante que a indústria esteja atenta às mudanças, não só pelo fato do cumprimento legal, mas porque elas seguem uma movimentação do setor como um todo. Cada vez mais, a tecnologia será fundamental para operações mais eficientes”, diz.
Automação reforça segurança do CT-e
Além da nova versão de emissão do CT-e, tecnologias de gestão logística, como sistemas TMS, garantem a conferência automatizada desses documentos e evitam erros em qualquer etapa do processo logístico.
“Com a auditoria automatizada, existe mais transparência e segurança jurídica. Não há a necessidade de conferência manual – insustentável em operações de grande volume – ou por amostragem, mas uma varredura completa através do sistema, que barra documentos com erros na comparação à cotação do frete. Apenas após a conferência, há o pagamento desses serviços de transporte, além de se evitar pagamentos duplicados, por exemplo”, reforça Vieira.
Somente com a varredura automatizada de CT-es, por exemplo, indústrias apoiadas pela DATAFRETE registram altos índices de redução de custos, que chegam a 30% em relação aos valores mensais de frete. Outro ganho é a diminuição do tempo para controle dos fretes, que chega a ser de 3 horas diárias.
Sobre a DATAFRETE
Fundada em 2011, a DATAFRETE é uma empresa de tecnologia especializada em soluções para gestão logística. Em 2022 cresceu 40% e se consolida como um dos principais players de tecnologia para a logística no país. São cerca de 160 clientes atendidos em diversos segmentos. Atua em todo o Brasil e seu TMS Embarcador é multicanal e multiplataforma – e proporciona às indústrias, operadores logísticos, distribuidores e e-commerces controle de toda a operação envolvendo fretes, compra, vendas, transferência ou logística reversa. Mais informações: www.datafrete.com