Os países membros da OPEP+ concordaram em estender os seus cortes voluntários à produção de petróleo bruto durante o segundo trimestre. Os cortes, em teoria, totalizam cerca de 2 milhões de barris por dia, de acordo com declarações da Arábia Saudita. O excesso de oferta ancorou os preços internacionais de petróleo perto de US$ 80 o barril este ano, mesmo quando o conflitos no Oriente Médio perturbam o transporte regional.
Rússia e Iraque cortarão, em média, 471 mil e 220 mil barris de petróleo, um ajustamento em baixa dos 500 mil e 223 mil barris que cada país anunciou inicialmente. Os seguintes cortes voluntários de produção de barris por dia permanecem os mesmos: Emirados Árabes Unidos em 163 mil; Kuwait por 135.000; Cazaquistão por 82 mil; Argélia em 51 mil e Omã em 42 mil, disse a Opep+.
Em dezembro, a Goldman Sachs reduziu a sua previsão para o preço médio do petróleo deste ano em 12%, dizendo que a intensidade da exploração petrolífera nos Estados Unidos impediria o Brent de atingir a sua estimativa inicial de US$ 92 dólares por barril. Os analistas do banco preveem que o Brent terá uma média de US$ 81 por barril em 2024.
Previsões da Agência Internacional de Energia em Paris sugerem que, com o crescimento da demanda global por petróleo desacelerando e a nova oferta das Américas aumentando, a Opep+ precisará perseverar com seus cortes durante todo o ano.