No competitivo ambiente startups, a inovação é a base do crescimento e do posicionamento de mercado. Contudo, para que essa inovação se traduza em sucesso de longo prazo, a proteção de marcas e patentes é fundamental. Valdomiro Soares, presidente da Marpa – Marcas, Patentes e Inovação, enfatiza que negligenciar essa proteção pode levar a perdas significativas, tanto em termos financeiros quanto estratégicos, além de ameaçar a identidade da empresa.
“As startups, por sua natureza, são impulsionadas pela inovação. No entanto, sem uma estratégia sólida de proteção intelectual, elas correm o risco de ver suas ideias replicadas por concorrentes, o que pode minar o crescimento e afastar investidores”, pontua Soares. O especialista aponta que, em um mercado cada vez mais globalizado, a rapidez com que novas tecnologias e produtos podem ser copiados e distribuídos acentua a importância da proteção de propriedade intelectual.
A proteção de uma marca, por exemplo, não apenas assegura que a empresa mantenha sua posição no mercado, mas também cria uma base sólida para expansão e colaboração estratégica. “Registrar uma marca ou patentear uma tecnologia pode parecer um processo burocrático, mas é um investimento em segurança e credibilidade. Sem isso, uma empresa pode enfrentar desafios jurídicos que podem consumir recursos valiosos e comprometer anos de desenvolvimento e inovação”, reforça Soares.
Além disso, Soares destaca que a falta de proteção também pode impactar diretamente a capacidade de uma startup de participar de fusões, aquisições ou colaborações estratégicas. Empresas com ativos de propriedade intelectual bem documentados e protegidos tendem a ser vistas como opções mais seguras e valiosas no mercado. “O registro de marcas e patentes não apenas protege a inovação, mas também oferece um mapeamento claro dos ativos da empresa, o que é um fator-chave em avaliações e negociações”, acrescenta Soares.