A Terra teve o agosto mais quente da história

NOOA aponta que há 95% de chance de 2023 estar entre os dois anos mais quentes já registrados na Terra.

Reprodução/ Internet

O mês de agosto encerrou o verão meteorológico mais quente do Hemisfério Norte e o inverno meteorológico mais quente do Hemisfério Sul de que há registo, de acordo com uma análise efectuada por cientistas dos Centros Nacionais de Informação Ambiental da NOAA.

A temperatura média global da superfície terrestre e oceânica em agosto foi 1,25 graus Celsius acima da média do século XX de 15,6 graus Celsius, sendo o agosto mais quente do registo climático global de 174 anos. 

Quatro continentes – África, Ásia, América do Norte e América do Sul – tiveram os seus agosto mais quentes de que há registo, enquanto a Europa e a Oceânia tiveram o segundo agosto mais quente de que há registo. agosto de 2023 foi o agosto mais quente de que há registo na região do Ártico.

Pelo quinto mês consecutivo, a temperatura global da superfície do mar atingiu um valor recorde para o mês. De fato, agosto de 2023 estabeleceu um recorde para a maior anomalia mensal da temperatura da superfície do mar (1,85 graus F, ou 1,03 graus C, superior ao normal) de qualquer mês no registo climático da NOAA.

Agosto de 2023 teve a extensão global de gelo marinho mais baixa de que há registo: A nível mundial, a extensão (cobertura) do gelo marinho em agosto de 2023 foi cerca de 550.000 milhas² inferior ao anterior recorde de agosto de 2019. A extensão do gelo marinho na Antártida continuou a registar mínimas históricas. A Antártida registou o seu quarto mês consecutivo com a extensão de gelo marinho mais baixa de que há registo. Em seis dos primeiros oito meses de 2023, a extensão do gelo marinho da Antártida registrou níveis baixos recorde.

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