As ações do atacarejo Assaí registraram-se uma forte alta com novos desdobramentos sobre os litígios fiscais da empresa. Às 11h (horário de Brasília) desta segunda-feira, dia 14, os papéis ASAI3 subiam 5,21%, cotados a R$ 7,07.
Na semana passada, o Assaí informou que a Receita Federal do Brasil aceitou seu recurso administrativo e cancelou o “arrolamento” de aproximadamente R$ 1,3 bilhão em ativos da companhia devido a contingências do GPA (PCAR3).
Além disso, o Assaí afirmou que o GPA “reconheceu ser responsável” por suas próprias contingências e se comprometeu a “indenizar” e “manter o Assaí indene” por quaisquer prejuízos decorrentes dessa situação.
Quando ocorreu o arrolamento, o Assaí esclareceu, em um fato relevante datado de 29 de setembro, que, em decorrência de uma decisão realizada em 31 de dezembro de 2020, a empresa se tornou uma entidade independente. “De acordo com os acordos estabelecidos, não há solidariedade em relação aos passivos anteriores à decisão”, afirmou na ocasião.
Na visão do JPMorgan, no geral, essa notícia deve ajudar a diminuir as preocupações dos investidores de que a listagem dos ativos do Assaí levaria a uma decisão potencialmente negativa em torno das contingências fiscais de até R$ 13 bilhões que pertencem principalmente ao GPA.