Com a proximidade da COP30 – que terá Belém como palco – e o avanço da agenda climática, os olhos do mundo se voltam cada vez mais para a Amazônia. Dispor de uma edição da conferência em sua extensão é profundamente simbólico, uma vez que ela é considerada vital para o equilíbrio do planeta e, ao mesmo tempo, espelha desafios globais, como o desenvolvimento social e humano. Com uma extensão que abrange nove estados brasileiros, a região concentra alguns dos piores indicadores sociais do Brasil, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano. Com um IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) nacional médio de 0,766, a grande maioria dos municípios da área está abaixo dessa média, especialmente nos estados do Pará, Amazonas e Maranhão.
Realidades como essas apontam que a busca pela garantia de segurança, dignidade e oportunidade na região amazônica passa a ser prioridade para dar uma guinada significativa em índices como renda, educação e saúde, bem como reduzir a vulnerabilidade. A interconexão entre sustentabilidade, direitos humanos e desenvolvimento socioeconômico emerge como o alicerce fundamental para qualquer crescimento significativo que pode ser impulsionado pelo poder público e pela iniciativa privada.
A Agropalma, empresa brasileira reconhecida mundialmente como referência na produção sustentável de soluções com óleo de palma, destaca-se como um verdadeiro agente de transformação no Pará. Com uma história de 43 anos profundamente enraizada na região amazônica, a companhia se dedica a compreender e atuar sobre os desafios de seu entorno, assumindo um compromisso histórico e de longo prazo com a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais.
Um dos meios encontrados pela empresa para incentivar essas mudanças é o SOMAR – Programa de Responsabilidade Socioambiental. A iniciativa nasceu do progresso de diversas ações socioambientais desenvolvidas com parceiros estratégicos desde 2003 que agora se conectam em um programa único metodologicamente estruturado com o apoio da Earthworm Foundation (EF).
Atuando há dois anos, o programa visa estabelecer um diálogo transparente e colaborativo entre a companhia e as partes interessadas a fim de promover a preservação da floresta e da biodiversidade, bem como o desenvolvimento econômico e social, por meio de relações de confiança e soluções conjuntas para demandas regionais. Essa abordagem proativa visa mitigar conflitos e propiciar um crescimento justo, envolvendo comunidades e cidadãos de todas as idades nos processos de preservação ambiental e desenvolvimento econômico e social.
A seguridade que o SOMAR tem proporcionado se manifesta em geração de renda estável, acesso à tecnologia, capacitação profissional e visão de futuro para os moradores. Até o momento, o programa já impactou positivamente a vida de mais de 10 mil pessoas em 34 comunidades nos municípios de Tailândia, Moju, Acará e Tomé-Açú, incluindo assentamentos, núcleos rurais e urbanos, populações tradicionais e associações de produtores.
Entre os resultados expressivos, sobressaem:
- Fortalecimento da economia local: mais de 400 contratações realizadas diretamente nas comunidades atendidas pela iniciativa. Em outra frente, o Programa de Agricultura Familiar e Integrada, lançado em 2002, tem assegurado aos produtores locais uma renda média que supera o dobro do PIB per capita brasileiro, fazendo do campo um lugar de oportunidades e futuro para as novas gerações.
- Capacitação e empoderamento: 46 participantes em treinamentos de gestão financeira, 40 em processamento de frutas e 51 mulheres envolvidas em cursos de empoderamento feminino, demonstrando foco na diversificação de habilidades e no protagonismo da mulher rural, e ampliando oportunidades em áreas remotas em que o acesso a cursos de formação, especialização e qualificação é extremamente limitado.
- Infraestrutura e qualidade de vida: manutenção de estradas e pontes de forma a beneficiar cerca de 1 mil pessoas, e doações de caixas d’água que atendeu aproximadamente 1.300 pessoas. Essas ações são parte do compromisso da empresa de apoiar as autoridades locais em investimentos em infraestrutura.
- Educação ambiental e engajamento juvenil: palestras de conscientização ambiental que contaram com mais de 1.400 participantes, Jornada Jovem Consciente (87 participantes) e Participa Jovem (119 jovens) – cujo objetivo é engajar as gerações mais novas em temas cruciais para o futuro do planeta – e programas como o Projeto (Re)ciclo de Cinema (com 600 crianças e jovens) e o Cine Agropalma (mais de 2.000 pessoas), que, além do seu propósito de conscientização, conectaram diversas pessoas com a sétima arte – para muitos uma experiência até então inédita.
- Saúde e Bem-Estar: palestras sobre prevenção do câncer de mama, como no Outubro Rosa, alcançando 110 mulheres.
Complementarmente, o programa conta com iniciativas pontuais voltadas para a educação ambiental e outros temas relevantes na atualidade, além de ações de voluntariado corporativo, com ativações variadas e doações para escolas locais. O plantio de mudas de árvores nativas da floresta amazônica, o fornecimento de materiais didáticos e a doação de mais de mil brinquedos, distribuídos em 22 escolas de municípios e vilas próximas à empresa, são exemplos de algumas das atividades realizadas.
“Celebrar os resultados do SOMAR é rememorar que, juntos, estamos ajudando a criar uma esfera em que os próprios moradores da Amazônia são os protagonistas de seu desenvolvimento e de suas novas histórias”, afirma Monica Neves, Gerente de Responsabilidade Socioambiental da Agropalma.
“Para nós, o maior ganho não está nos relatórios, mas em ver, na prática, uma família que prospera com a agricultura, um jovem que descobre uma nova vocação ou uma mulher que se torna líder em sua comunidade. Cada vida impactada é a prova de que estamos no caminho certo, transformando o cenário de hoje e, mais importante, construindo um legado de oportunidades para as próximas gerações”, acrescenta.
O posicionamento da Agropalma reflete uma profunda compreensão dos pilares do desenvolvimento sustentável, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que abordam diretamente erradicação da pobreza, fome zero, saúde e bem-estar, igualdade de gênero e trabalho decente, além da ação climática.
“O SOMAR reafirma nosso compromisso com a sustentabilidade ao fomentar um impacto positivo nas comunidades e na preservação ambiental. Com foco na inovação e na responsabilidade social, seguimos evoluindo para construir um amanhã no qual sociedade e meio ambiente prosperem juntos”, diz Wander Antunes, coordenador de Responsabilidade Socioambiental da Agropalma. “Estamos moldando hoje o futuro que desejamos, assumindo o papel de que somos a mudança que queremos ver no mundo.”
A Agropalma, por meio do programa SOMAR e de suas iniciativas duradouras, posiciona-se como um ator imprescindível nas discussões sobre desenvolvimento social e humano na Amazônia, materializando como a iniciativa privada pode ser um pilar essencial para a construção de um futuro mais sustentável e equitativo, em consonância com os objetivos da COP30.