Segundo a Embrapa Territorial, o Brasil possui cerca de 28 milhões de hectares de pastagens com degradação de média a severa, com alto potencial de conversão para a agricultura. Ao todo, o país conta com cerca de 160 milhões de hectares usados para pastagens, sendo que entre 20 e 40 milhões de hectares encontram-se em estágio crítico de decadência — uma área com potencial direto para produção de grãos e outras culturas
Pensando em recuperar 1 milhão de hectares até 2030, a Agrotools, maior ecossistema de soluções digitais para o agro, sela parceria estratégica com a Syngenta no programa REVERTE®. Uma das maiores iniciativas de agricultura regenerativa do mundo, tem como objetivo apoiar agricultores, por meio de técnicas agronômicas e financiamento de longo prazo, para transformarem áreas degradadas em produtivas.
Em funcionamento desde 2022, a Agrotools é responsável pelo desenvolvimento e aplicação dos protocolos socioambientais ao REVERTE® com análises em tempo real e já tem como resultado o monitoramento de mais de 360 fazendas, cobrindo cerca de 260 mil hectares com 89 produtores, garantindo segurança, conformidade e adaptação à realidade do campo. O projeto conta ainda com financiamento do Itaú BBA, que viabiliza a conversão das áreas.
“Precisávamos de um parceiro que não apenas oferecesse uma solução que atendesse às necessidades do programa, mas que estivesse disposto a construir e ajustar os processos juntos. A Agrotools topou o desafio desde o início”, afirma Gabriel Moura, líder do REVERTE® na Syngenta.
Para a Agrotools, o uso estratégico da tecnologia é um diferencial que viabiliza a escala e a mensuração dos resultados. “Acreditamos que a tecnologia é a chave para desbloquear o potencial das áreas degradadas. Nossa plataforma permite monitorar e analisar dados em tempo real, oferecendo insights precisos para decisões estratégicas,” destaca Breno Felix, CPO da Agrotools.
A parceria entre Agrotools e Syngenta mostra como a inovação pode ser aliada da sustentabilidade, contribuindo ativamente para o futuro do agronegócio brasileiro e para o desenvolvimento de cadeias mais resilientes e eficientes. Além dos impactos ambientais, o programa contribui para aumento da produtividade agrícola, segurança alimentar e preservação do solo, posicionando-se como um modelo para o setor.