Grant Thornton revela que 79% dos CFOs projetam crescimento nos lucros, com um foco maior em investimentos tecnológicos; especialista destaca a importância de uma gestão de custos otimizada para impulsionar a competitividade
Conforme a pesquisa da Grant Thornton, mesmo em meio às incertezas, 79% dos Chief Financial Officer (CFOs) – ou Diretor Financeiro – esperam crescimento nos lucros nos próximos 12 meses, enquanto 66% planejam aumentar os investimentos em tecnologia da informação (TI) e transformação digital para fortalecer a competitividade. O estudo conduzido com 230 executivos de finanças mostra que, paralelamente à confiança nas áreas de inovação, há um foco crescente em otimização de custos: 64% deles indicaram que esta é uma das principais prioridades – o maior índice dos últimos 10 trimestres.
André Sanseverino, sócio-diretor da MyABCM, empresa especializada em sistemas de gestão de custos e rentabilidade, observa que essa combinação de maior investimento em tecnologia com a otimização de custos reflete uma postura estratégica em um cenário de alta complexidade. “Os CFOs reconhecem que, para sustentar o crescimento, é necessário não apenas investir em áreas de inovação, mas também aplicar uma gestão de custos bem fundamentada. Ao priorizar a otimização de custos, os negócios conseguem realocar recursos para setores que impulsionam a competitividade, como TI e desenvolvimento de produtos, maximizando a eficiência e os resultados”.
Sanseverino também destaca que, com 42% dos CFOs menos confiantes no controle de custos, um planejamento cuidadoso se torna essencial para evitar desperdícios e garantir que os investimentos realizados nessas áreas de interesse gerem o retorno desejado. “Nesse ambiente volátil, a gestão de custos é um alicerce que permite aos CFOs fortalecerem as organizações, garantindo flexibilidade para responder a desafios externos”.
A pesquisa aponta ainda que, com 61% dos executivos atentos aos impactos das eleições nos EUA, uma estratégia de gestão orientada por dados será fundamental para manter a resiliência financeira e capacidade de resposta às possíveis variações do mercado. “Num cenário de confiança no crescimento, mas com foco em eficiência e precisão, a gestão estratégica de custos oferece o equilíbrio necessário para que essas iniciativas alcancem os números esperados sem comprometer a saúde financeira da empresa”, conclui o executivo.