Argentina enfrenta escassez de produtos dias antes das eleições

Peças de automóvel e papel higiênico são alguns dos produtos escassos devido a crise cambial e a indefinição do cenário político.

Reprodução/Getty Images

Empresas argentinas têm suspendido as vendas de seus produtos nas vésperas das eleições presidenciais, que acontecem no domingo, dia 22.  As eleições acontecerão próximas a sexta recessão da década, onde a inflação está próxima de 140%.       

Quem lidera a atual pesquisa de intenção de voto, é o  candidato de extrema direita Javier Milei, seguido pelo  ministro da Economia, Sérgio Massa. Independente do vencedor, a missão será lidar com a desvalorização da moeda na tentativa de ajustar as contas públicas.

Durante a semana da eleição, a General Motors ordenou uma suspensão temporária da produção da Argentina, devido à falta de componentes importados. Fábricas de papel toalha em Buenos Aires, também suspenderam sua produção até que a eleição seja concluída.  Até postos de gasolina suspenderam suas vendas até que seja determinado um próximo passo da economia. 

Diferenças dos candidatos na visão econômica    

Javier Milei promete reformar o Estado, diminuir o gasto público, reduzir impostos, abrir e desregular a economia, privatizar estatais e fechar o Banco Central.

Já Sérgio Massa promete resolver a crise econômica, com a criação de uma moeda digital, incentivo aos exportadores, prisão para quem retirar divisas do país e um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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