Nos últimos meses, o ovo – um dos grandes protagonistas da mesa dos brasileiros – vem sofrendo sucessivas altas de preço, o que impacta diretamente o orçamento das famílias, principalmente daquelas que o utilizam como fonte principal de proteína. De acordo com dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados na última sexta-feira (11), o ovo teve uma variação de 13,13% entre os meses de fevereiro e março.
Diante desse cenário, para fugir do aumento, os consumidores buscam por alternativas mais econômicas de fontes de proteínas. Entre as opções, cresce o interesse pela sardinha em lata, que possui menor oscilação de preço e maior durabilidade, sem necessitar de refrigeração: até 5 anos, de acordo com a data de validade estampada na embalagem.
Rica em proteínas de alto valor biológico, ômega-3, cálcio e vitamina D, a sardinha tem um perfil nutricional comparável ao do ovo e ainda oferece outros benefícios à saúde. “A sardinha enlatada é um alimento muito completo. Além de ser fonte de proteína, é rica em gorduras boas e micronutrientes importantes para o organismo”, explica Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço).
Além do ótimo custo-benefício, outro ponto positivo é a sua versatilidade. A sardinha pode ser consumida de diversas formas: pura, em saladas, massas, sanduíches e até mesmo em preparações quentes, como tortas e arroz de forno. Além disso, por ser enlatada, tem maior prazo de validade, o que facilita o planejamento das refeições e evita o desperdício.
A substituição inteligente de alimentos diante da inflação é uma estratégia importante para garantir a qualidade da alimentação mesmo em momentos de instabilidade econômica. E a sardinha, com seu alto valor nutricional e preço acessível, prova que é possível comer bem gastando menos.