Cada família do Rio Grande do Sul pode receber mais de R$ 14,5 mil em auxílios do governo federal e do governo estadual devido às enchentes no estado. Com base nos anúncios das duas administrações até agora, esse valor pode aumentar devido a outras medidas, como a prioridade dos gaúchos na restituição do IR 2024, duas parcelas do seguro-desemprego e a antecipação do abono salarial.
O Executivo decidiu antecipar para sexta-feira (17) o pagamento aos beneficiários do programa Bolsa Família no estado por causa da calamidade pública. Segundo o Governo, será uma injeção de R$ 416,92 milhões na economia gaúcha. O valor médio para cada família é de R$ 672,74.
O Governo também pagou, na sexta-feira (17), o auxílio gás a 583 mil famílias, somando R$ 380 bilhões liberados. O vale é pago a cada dois meses e maio não haveria o repasse, mas o Executivo decidiu liberar pela necessidade da situação. O valor é de R$ 100 por família.
Trabalhadores de 59 cidades do Rio Grande do Sul afetadas pelas inundações podem solicitar o Saque Calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O valor máximo para retirada no aplicativo da Caixa Econômica Federal é de R$ 6.220 por conta, limitado ao saldo disponível na conta. Cerca de 200 mil pessoas do RS terão direito ao benefício que custará R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, “todas as famílias que tiveram perdas terão acesso”. O valor do auxílio é de R$ 5,1 mil.
O valor de cerca de R$ 14,5 mil por família pode variar e até aumentar, a depender do saldo na conta do FGTS do trabalhador, caso tenha, e das condições socioeconômicas para o recebimento do auxílio estadual, por exemplo. O governo federal estabeleceu que os moradores do Rio Grande do Sul terão prioridade na restituição do Imposto de Renda 2024, desde que apresentem suas declarações até 31 de maio. Segundo a Receita Federal, mais de R$ 1,1 bilhão será pago apenas para os contribuintes do estado.