A Azul está trabalhando com o Citigroup e o Guggenheim Partners para explorar uma potencial oferta pela Gol, segundo à Bloomberg News. As empresas assessoram a Azul, que avalia diversas opções, incluindo a aquisição completa da Gol. Questionado sobre uma possível combinação com a Gol, o CEO da Azul, John Peter Rodgerson, disse em entrevista à Bloomberg News que a empresa monitora de perto a situação. “Você tem a obrigação com seus acionistas de observar as oportunidades que existem”, disse ele, que evitou dar mais detalhes.
Essa não é a primeira vez que a Azul está de olho nos seus maiores concorrentes. Durante a pandemia, quando a Latam também recorreu ao chapter 11 (o processo de recuperação judicial nos EUA), a Azul tentou compra a companhia, sem sucesso.
Em janeiro, a Gol entrou com um pedido de recuperação judicial voluntária no Tribunal de Falências de Nova York, nos Estados Unidos. A companhia aérea tem dívidas que giram em torno de US$ 20 bilhões, sendo US$ 2,7 bilhões em passivos a curto prazo. No fim do mês passado, a Gol recebeu aprovação para um empréstimo de US$ 1 bilhão.
Embora ambas as companhias aéreas atendam algumas rotas de grande tráfego, a Gol está mais focada em voos entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, enquanto a rede da Azul abrange uma gama mais ampla de outras cidades. A Azul está otimista de que a falta de concorrência direta entre as duas companhias aéreas aumentará suas chances de obter aprovação regulatória, caso decida fazer uma oferta.