O volume financeiro médio diário negociado na B3 (B3SA3) no segmento de ações registrou retração em setembro de 2025. O dado ficou em R$ 22,931 bilhões, o que representa uma leve baixa de 0,4% em relação ao volume apurado no mesmo mês do ano anterior. A queda foi mais acentuada no comparativo mensal, com o indicador recuando 4,5% frente ao resultado observado em agosto.
Já no segmento de futuros, que engloba negociações de juros, moedas e mercadorias, a média diária de volume também apresentou declínio. A cifra atingiu R$ 9,251 bilhões, marcando uma redução significativa de 12,6% na comparação anual. Contudo, a receita média por contrato teve um movimento de alta, alcançando R$ 1,341, o que representa um crescimento de 5% em relação ao ano anterior.
O segmento de renda fixa, por sua vez, demonstrou vigor, com as novas emissões em notável ascensão. Houve um aumento de 12,6% nas novas emissões na comparação anual, somando R$ 1,788 trilhão.
O estoque total desse segmento também expandiu, crescendo 16,2% para atingir a marca de R$ 8,502 trilhões. Por fim, a base de investidores da B3 continua a crescer, totalizando 5,387 milhões, um avanço de 3,3% em relação ao período homólogo.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) detém uma importância fundamental e multifacetada para o mercado de capitais e para a economia brasileira como um todo. Como única bolsa de valores do país, ela é o ponto focal onde empresas captam recursos e onde ocorre a negociação de praticamente todos os ativos financeiros.
O principal índice da B3, o Ibovespa, é amplamente reconhecido como o termômetro do mercado acionário brasileiro. O desempenho da bolsa reflete as expectativas do mercado em relação ao cenário político, econômico e corporativo do país, sendo um indicador crucial para investidores nacionais e, principalmente, estrangeiros.