O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), também conhecido como Banco do Brics, vai destinar US$ 1,115 bilhão, cerca de R$ 5,750 bilhões, para o Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito nesta terça-feira (14) pela presidente do NDB, Dilma Rousseff, nas redes sociais.
Segundo Dilma, o montante será liberado em parcerias com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Metade dos R$ 5,7 bilhões vai ser transferida para o BNDES para financiar pequenas e médias empresas e para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água e tratamento de esgoto, e prevenção de desastres.
No curto prazo, além dos US$ 1,115 bilhão já destinados, conforme anunciado por Dilma Rousseff, estão previstos mais US$ 295 milhões em um segundo contrato com o BRDE, atualmente em processo de aprovação final. Esses recursos serão direcionados para obras de desenvolvimento urbano e rural, saneamento básico e infraestrutura social. Do montante, US$ 200 milhões estarão disponíveis para financiamento direto pelo NDB, abrangendo obras de infraestrutura, vias urbanas, pontes e estradas.
Banco do Brics
O Brics+ é uma coalizão econômica de países emergentes, que até o ano passado era composta pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Desde 1º de janeiro, passaram a integrar o grupo também a Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com essa expansão, o grupo passou a ser chamado de “Brics+”. A Argentina chegou a receber um convite formal para ingressar no grupo, porém, a adesão foi cancelada após a eleição do presidente Javier Milei.
Dilma presidirá o Banco do Brics até julho de 2025, quando acaba o mandato do Brasil no comando da instituição financeira, com sede em Xangai, na China. Cada país do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – preside o banco por mandatos rotativos de 5 anos.
Entre os instrumentos do Brics+, destaca-se o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). Esse banco reúne capital dos membros do grupo para investir em projetos de infraestrutura e integração nos países-membros ou em nações parceiras.