A dívida pública do Brasil registrou alta em novembro do ano passado, período em que o setor apresentou déficit primário. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Banco Central (BC). Com o resultado, o rombo aumentou 2,1 pontos e agora é de 73,8% do PIB.
O déficit primário registrado foi de R$ 119,55 bi de janeiro a novembro do ano passado. No mesmo período de 2022, o valor foi de R$ 137,8 bi – no total, o rombo agora é de quase R$ 260 bi. Esse é o pior resultado desde 2020, época de pandemia em que o governo elevou os gastos com a população – rombo de R$ 651,11 bi no acumulado daquele momento.
O déficit primário ocorre no momento em que as despesas com impostos superam as receitas, e a partir disso, desconsideram os juros da já existente dívida pública – no movimento contrário, ocorre o superávit. Todos os setores públicos são responsáveis pelo resultado.
Um dos principais auxílios que o governo federal tem encontrado para diminuir o rombo é no aumento da arrecadação pública – alterar tributações e passar a taxar setores que ainda não tinham regulamentação foram medidas tomadas para controlar a dívida.