O BID Invest, braço de investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), está promovendo, de 11 a 14 de junho, em Manaus, a Sustainability Week, uma semana de debates voltada para investimentos de impacto e infraestrutura sustentável.
Luiz Gabriel Azevedo, diretor-geral de estratégia do BID Invest, destaca que o evento tem como objetivo ser uma plataforma de conexão entre governos locais, empresas e investidores. Mais de 800 participantes já confirmaram presença, incluindo 200 executivos de alto escalão (C-Level).
Entre os palestrantes, estão Luiza Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, Ilan Goldfajn, presidente do BID, e Carter Roberts, CEO da WWF. A expectativa é estabelecer, em Manaus, um hub de referência em soluções para infraestrutura sustentável e adaptação ao clima.
Os debates abordarão temas como investimentos de impacto, Amazônia, inclusão, bioeconomia e mudanças climáticas, visando promover uma discussão abrangente e multifacetada sobre questões cruciais para o desenvolvimento sustentável da região e do mundo.
A Sustainability Week faz parte da iniciativa do BID Invest de movimentar 102 bilhões de dólares em investimentos em infraestrutura e adaptação climática na América Latina até 2030. O desafio central, segundo Azevedo, é identificar projetos alinhados às expectativas dos investidores.
Em março, as Assembleias de Governadores do BID e do BID Invest aprovaram reformas para ampliar o impacto e alcance do Grupo BID na região. Isso incluiu a aprovação de 400 milhões de dólares adicionais para o BID Lab, braço de inovação, e um incremento de capital de 3,5 bilhões de dólares para o BID Invest. Essas medidas visam fortalecer o compromisso do Grupo BID com o desenvolvimento sustentável e a resiliência climática na América Latina.
O foco da nova Estratégia Institucional do BID é reduzir pobreza e desigualdade, combater mudanças climáticas e impulsionar crescimento regional sustentável. Azevedo ressalta o papel do banco como catalisador de investimentos, atraindo capital de diversos atores do mercado. Ele destaca a importância de dar visibilidade a projetos de infraestrutura nas áreas menos atrativas para investidores privados, como água e saneamento.