O Bitcoin alcançou o patamar de US$ 57 mil pela primeira vez desde o final de 2021, impulsionado pela demanda dos investidores. A maior criptomoeda do mercado encostou em US$ 57.039, com valorização de +11% nas últimas 24 horas. No mês, o Bitcoin acumula alta de +32%.
No dia 11 de janeiro, um montante líquido de US$ 6,1 bilhões foi investido em um lote de ETFs spot de Bitcoin, sinalizando uma demanda cada vez maior pela criptomoeda. Dados do site Coinglass mostram que cerca de US$ 162 milhões em posições vendidas da cripto (que apostam na queda de preço) foram liquidadas entre segunda e terça, um dos maiores números em dois dias desde pelo menos 30 de novembro.
O Bitcoin superou os ativos tradicionais como ações e ouro neste ano. A relação entre o preço do token e o metal precioso está no nível mais alto em mais de dois anos. Porém, a chegada do halving tem deixado os investidores de olho em seus ativos. O halving do Bitcoin é um evento que reduz pela metade a recompensa de mineradores. Ele ocorre aproximadamente a cada quatro anos, e chegará em 22 de abril deste 2024.
Os mineradores, que executam processos específicos para adicionar novos blocos à blockchain do Bitcoin, recebem uma recompensa menor. Durante o próximo halving, serão recebidos 3,125 bitcoins, ao invés de 6,25.
A redução da recompensa faz com que a taxa de criação de novas criptomoedas diminua, fazendo com que o número de BTC em circulação diminua. O BTC não é a única moeda a passar pelo processo. O Litecoin (LTC) também possui um sistema semelhante, com a diminuição de recompensas a cada 840.000 blocos.