A Boeing anunciou que entregou 57 jatos em agosto, um aumento significativo em relação aos 48 entregues em julho. A marca representa o melhor desempenho da empresa para o mês de agosto desde 2018, quando entregou 64 aeronaves.
Com o resultado, a fabricante americana já superou o total de entregas de 2024, atingindo 385 jatos até o dia 31 de agosto. No ano passado, a Boeing entregou 348 aviões, em um resultado afetado em parte por uma greve de sete semanas.
A maior parte das entregas de agosto foi de jatos 737 MAX, com 42 aeronaves. Entre os clientes, a companhia aérea Ryanair recebeu sete, enquanto a United Airlines ficou com seis. A Boeing também entregou 14 aviões de fuselagem larga (widebody), incluindo nove 787 Dreamliners. As companhias aéreas chinesas receberam nove jatos no total.
Em relação a novos negócios, a empresa registrou 26 pedidos brutos. O principal destaque foi a encomenda de 14 jatos 777-9 pela Cathay Pacific, de Hong Kong. A Boeing também recebeu pedidos para cinco 737 MAXs e sete 787 Dreamliners. No entanto, houve dois cancelamentos de pedidos para o 737 MAX.
Considerando os cancelamentos e ajustes, a carteira de pedidos oficial da Boeing agora totaliza 5.994 aeronaves. Para o ano de 2025, a empresa já acumula 725 pedidos brutos. A rival europeia Airbus entregou 61 jatos em agosto, elevando seu total anual para 434 aeronaves, mantendo a dianteira na disputa global.
Financeiramente, a Boeing continua com resultados desafiadores, mas com um cenário de melhora. No segundo trimestre de 2025, a receita subiu para US$ 22,7 bilhões, impulsionada por um maior número de entregas. Apesar do prejuízo, a perda por ação diminuiu em relação ao ano anterior. A expectativa da empresa é de alcançar um fluxo de caixa livre positivo no quarto trimestre de 2025.