A Boeing teve prejuízo líquido atribuível a acionistas de US$ 23 milhões (R$ 113,65 milhões) no quarto trimestre de 2023, representando apenas uma fração da perda de US$ 634 milhões (R$ 3,132 bilhões) apurada no mesmo período de 2022. A fabricante de aviões norte-americana registrou prejuízo por ação de US$ 0,47 (R$ 2,32) entre outubro e dezembro.
A receita da Boeing registrou um crescimento anual de 10,2% no trimestre, atingindo US$ 22,02 bilhões (R$ 108,81 bilhões), superando as expectativas do consenso da FactSet, que estimava US$ 21,14 bilhões (R$ 104,46 bilhões).
No final de dezembro, o fluxo de caixa livre (FCL) da empresa alcançou US$ 3 bilhões (R$ 14,82 bilhões), significativamente acima do consenso da FactSet, que previa US$ 1,91 bilhão (R$ 9,44 bilhões).
As ações da Boeing experimentaram um aumento de 3,5% após o anúncio, contrastando com as modestas quedas observadas nos principais índices de mercado, S&P 500 e Nasdaq Composite. No entanto, as ações da Boeing ainda enfrentam um desafio significativo, visto que apresentaram uma queda de aproximadamente 20% desde o incidente envolvendo um jato MAX 9 operado pela Alaska Air em janeiro.
A nota da empresa americana não menciona, no entanto, as previsões financeiras a médio prazo, ante a mais recente crise de segurança de seus aviões, que atrasará as entregas de novas aeronaves.