Brasil reforça saúde pública com novas vagas no Mais Médicos

Da redação

O governo federal anunciou a criação de 3,1 mil novas vagas para o Programa Mais Médicos, incluindo, pela primeira vez, cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. A iniciativa visa beneficiar mais de 10,6 milhões de brasileiros, aumentando a presença de profissionais na rede pública de saúde.

O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante uma cerimônia em Salvador, Bahia. Na mesma ocasião, foram anunciadas três novas policlínicas para os municípios baianos de Camaçari, Remanso e Itapetinga.

“Hoje anunciamos o resultado de um ano de preparação. Estamos na época da colheita, viajando pelo Brasil e apresentando os resultados dos nossos esforços na educação, saúde, emprego e transição energética,” disse Lula.

O novo edital do Ministério da Saúde priorizará o envio de médicos para regiões prioritárias e vulneráveis, com 246 vagas destinadas à Bahia. O objetivo é preencher lacunas no atendimento que persistem desde 2018, assegurando o direito à saúde e o acesso aos serviços de atenção básica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

“Temos 248 vagas na Bahia no programa Mais Médicos. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, retomamos nossa meta de 28 mil médicos,” comemorou Nísia Trindade. “Pela primeira vez, o edital segue a política de cotas, priorizando a inclusão, um compromisso do governo federal.”

Os profissionais selecionados receberão uma bolsa-formação de R$ 14.058 por mês, válida por até 48 meses. O novo edital atenderá às exigências de cotas para concursos públicos, com pelo menos 20% das vagas destinadas a grupos étnico-raciais e 9% para pessoas com deficiência.

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