A taxa de desocupação no Brasil permaneceu em 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou ligeiramente acima da mediana das estimativas do mercado, que projetavam 5,5%, mas manteve o patamar do trimestre encerrado em agosto, conservando a mínima histórica em toda a série da Pnad Contínua, iniciada em 2012.
A estabilidade da taxa em 5,6% mostra que o mercado de trabalho manteve o ritmo de recuperação. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a melhora é mais evidente: no trimestre encerrado em setembro de 2024, a taxa de desocupação era de 6,4%.
O mercado, conforme o Projeções Broadcast, prevê que a taxa de desocupação para o final de 2025 (no último trimestre do ano) fique em uma mediana de 5,7%, com projeções variando entre 5,3% e 6,3%
A massa de rendimento médio real habitual (o total de salários em circulação na economia) atingiu um novo recorde, chegando a R$ 354,6 bilhões. O valor se manteve estável em relação ao trimestre anterior, mas registrou uma alta de 5,5% na comparação anual (mais R$ 18,5 bilhões).
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores também renovou seu recorde, chegando a R$ 3.507. O valor ficou estatisticamente estável no trimestre, mas cresceu 4% no período de um ano.
O contingente de pessoas ocupadas ficou em 102,4 milhões. O número permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, mas cresceu 1,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) em relação a setembro de 2024.
O número de pessoas desocupadas (que procuram trabalho) foi estimado em 6 milhões. Este é o menor contingente registrado em toda a série histórica, com queda de 3,3% no trimestre e 11,8% no ano.
