Durante reunião dos BRICS em Johanesburgo, na África do Sul, esteve em pauta a expansão do bloco. A Cúpula dos BRICS anunciou nesta quinta-feira (24) que vai ampliar o bloco, e teve o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa convidando formalmente os mais novos membros, sendo eles: Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita, e Emirados Árabes Unidos. O presidente brasileiro, Lula, inclusive já se pronunciou publicamente a favor da entrada de “vários países” no bloco.
A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandorm, adiantou na quarta-feira (23) que os lideres dos países chegaram a um acordo para adotar diretrizes de ampliação do BRICS. Dessa forma, os seis países convidados deverão cumprir algumas condições para participar do grupo a partir de 1º de janeiro de 2024.
Mais de 40 países manifestaram interesse em aderir aos BRICS, sendo que 22 pediram formalmente para fazer parte do bloco. Entre as escolhas, a surpresa foi o Irã, que se juntou a mais três países do oriente médio. Enquanto isso, a Indonésia, que era uma forte candidata a ingressar, acabou não fazendo parte do seleto grupo. Apesar de surpreendente, a junção do Irã ao grupo politico tem em vista que o país tem a segunda maior reserva de gás natural do mundo e possui 25% do petróleo do Oriente Médio. Mohammad Jamshidi, vice-presidente do Irã, classificou o convite para se juntar aos BRICS como “uma conquista histórica e uma vitória estratégica” enquanto Lula afirmou, “Agora, o PIB dos BRICS eleva-se para 36% do PIB global em paridade do poder de compra e 46% a população mundial”, visando as novas adições.