A presidência brasileira do BRICS, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Aliança de Mulheres de Negócios do BRICS (BRICS WBA), anunciou o lançamento do BRICS Women’s Startups Contest 2025. A iniciativa visa impulsionar o empreendedorismo feminino como motor de desenvolvimento econômico e inovação sustentável, dando visibilidade a negócios liderados por mulheres que oferecem soluções práticas e inovadoras para desafios enfrentados por suas comunidades e mercados.
O concurso está aberto a startups lideradas por mulheres dos países membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Indonésia, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes Unidos) e de nações parceiras, incluindo Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. Startups do Quirguistão, Moçambique, Lesoto, Zâmbia e Zimbábue também poderão participar, desde que operem nos mercados do BRICS ou apresentem planos consistentes de expansão para essas regiões.
As inscrições estão abertas até o dia 4 de maio e podem ser realizadas por meio do site oficial da premiação. O concurso está dividido em seis categorias: Saúde e Bem-Estar; Agricultura e Segurança Alimentar; Educação e Desenvolvimento de Habilidades; Energia, Infraestrutura e Mobilidade; Comércio, Serviço e Transformação Digital; e Desenvolvimento Sustentável e Soluções Climáticas.
As startups serão avaliadas com base em critérios como inovação, impacto, viabilidade comercial e capacidade técnica. A premiação também considerará o nível de maturidade das empresas — estágio inicial, tração e alto nível — para que não concorram entre si. A avaliação final ocorrerá até maio, com a divulgação das vencedoras prevista para julho, durante a Cúpula do BRICS, ocasião em que será realizada a cerimônia oficial de premiação das finalistas globais.
Na edição anterior, em 2024, duas startups brasileiras foram reconhecidas: a Mundi, de Santa Catarina, e a Pluvi, de Pernambuco, destacando-se entre mais de mil inscritas de 28 países. A iniciativa reflete o compromisso dos países membros em promover a igualdade de gênero e fortalecer o papel das mulheres no ambiente de negócios, fomentando a inovação e o desenvolvimento econômico nos países do bloco.