Cacau Show compra Playcenter

Aquisição movimentou o mercado nos últimos dias

A Cacau Show, franquia de chocolates brasileira, anunciou recentemente a compra do Grupo Playcenter, uma das mais influentes companhias de parques de diversão do país. Alê Costa, CEO da Cacau Show, já havia demonstrado interesse prévio em adquirir o empreendimento. O valor da transação não foi divulgado.

Aberto em 29 de julho de 1973 e fechado em 27 de julho de 2012, o Playcenter está na memória de quase todos os brasileiros que viveram no período, já que foi considerado um pioneiro no ramo de parques de diversão no Brasil. O empreendimento foi encerrado devido a uma série de dívidas que foram acumuladas ao longo dos anos. O grupo atualmente mantém o Playcenter Family, uma versão reduzida da experiência oferecida pelo grande parque, localizado dentro do Shopping Aricanduva, na Zona Leste da capital paulista.

A transação agora está em análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que deve aprovar ou reprovar o negócio – enquanto isso, as companhias seguem de forma independente. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Alê Costa afirma que está ansioso para “integrar o Grupo Playcenter à família Cacau Show, oferecendo ainda mais valor aos nossos clientes”.

Durante os nossos primeiros 35 anos de história, o Cacau e o chocolate sempre estiveram presentes em nossa marca e, agora chegou o momento de enfatizarmos ainda mais o nosso show, que agora vai além do nosso produto”, afirmou Costa. De acordo com a empresa, o planejamento envolve transformar a antiga fábrica da Pan, localizada em São Caetano, em um parque de diversões – a outra ideia é reativar o local para produzir chocolate.

A gente comprou a Pan pela história dela, pelo legado e muito por conta de todos os equipamentos contidos dentro dela. Eles são muito antigos e são lindos para quem um dia quer ter um parque de diversões de chocolate, como eu. Muita gente ia ver aquele maquinário todo enferrujado e iria jogar fora, mas eu não. Esse foi um dos grandes motivos de termos comprado a Pan foi a qualidade do inventário de equipamentos antigos”, disse Costa em entrevista. 

A fábrica da Pan foi comprada pelo valor de R$ 70 milhões, que devem ser destinados a pagar os credores da Pan. Apesar da possibilidade de reativar o espaço de 10,4 mil metros quadrados, Costa já deixou claro que quer ter um parque de diversões – resta aguardar os próximos passos da companhia para saber o desfecho.

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