O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar ainda nesta semana a fusão entre a Petz e a Cobasi, sem a imposição de “remédios” (condições para mitigar preocupações concorrenciais), de acordo com informações obtidas pelo Brazil Journal. A expectativa é que a decisão seja bem recebida pelo mercado, impulsionando as ações da Petz.
Conforme relatório do Cade, a empresa resultante da fusão teria uma participação de mercado média de aproximadamente 28% no Brasil, um percentual considerado abaixo dos limites que exigiriam a imposição de restrições pelo órgão antitruste. Por essa razão, não haveria necessidade de medidas compensatórias.
Apesar da provável aprovação, a Petlove, que foi aceita como parte interessada no processo em abril, deve recorrer da decisão e levar o caso ao tribunal administrativo do Cade. No entanto, a reportagem do Brazil Journal indica que essa ação não deve alterar o desfecho final do processo de fusão.
O JPMorgan, embora ainda não tenha uma confirmação oficial, projeta uma reação positiva nas ações da Petz. O banco destaca que a fusão com a Cobasi é o principal catalisador para o desempenho dos papéis da companhia.
A possível aprovação sem a imposição de remédios é vista com otimismo pelo mercado, especialmente após especulações anteriores que sugeriam um possível atraso no processo ou um escrutínio mais rigoroso, com a aplicação de remédios, após a aceitação da Petlove como terceira parte interessada.
Com as ações negociadas a 24 vezes o Preço (P)/Lucro (L) estimado para 2025, o JPMorgan manteve sua recomendação neutra para a Petz, com um preço-alvo de R$ 5,25.