• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
sábado, 13 dezembro, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Empresas

Cadeia de fornecimento pede atenção das empresas nas questões sociais e ambientais

De 60% a 90% dos impactos sociais e ambientais nas organizações são gerados na cadeia de suprimentos

Redação por Redação
03/07/2024
em Empresas, ESG, Meio Ambiente, Mercado
A A

LEIA TAMBÉM

Cade aprova fusão entre Petz e Cobasi

Suzano projeta capex de R$ 10,9 bilhões para 2026, abaixo do previsto para 2025

Uma investigação jornalística sobre as cadeias de produção e fornecimento de perfumes revelou que a colheita do jasmim, matéria-prima para famosas marcas globais, utilizou trabalho infantil. O caso, que ganhou notoriedade na imprensa mundial, merecendo inclusive um posicionamento crítico da ONU (Organização das Nações Unidas) a respeito da promessa de transparência das indústrias na cadeia de fornecimento, reforça a necessidade de alinhamento das operações empresariais às premissas de sustentabilidade e compromisso social e ambiental.

“De 60% a 90% dos impactos sociais e ambientais gerados nas organizações vêm da cadeia de suprimentos”, afirma Aline Oliveira, diretora da IntelliGente Consult. “Estamos falando de fornecedores e prestadores de serviço que atuam para o funcionamento da empresa, mas que muitas vezes não trabalham adequadamente, nem estão alinhados para minimizar danos”.

À exploração do trabalho infantil na indústria de perfumes, revelada pela investigação jornalística, somam-se outras situações com intensa repercussão na mídia. São casos de trabalho análogo à escravidão, extração ilegal de bioativos e desmatamentos, com graves consequências a grandes corporações.

De acordo com a executiva, realizar a rastreabilidade e a gestão da cadeia de fornecimento, com acompanhamento das atividades, fiscalização e auditoria eficientes dos processos, capacitação e treinamentos para adequação são compromissos inadiáveis na conduta que o consumidor e a sociedade esperam das empresas.

No desafio que envolve diagnóstico, planejamento estratégico, monitoramento, correção de rotas, transparência, entre outras etapas de adequação e alinhamento do funcionamento de uma empresa a compromissos sociais e ambientais, Aline Oliveira pontua que quanto menor o fornecedor e mais distante da operação final, mais frágil é o rastreamento e a garantia de cumprimentos legais e a adoção de boas práticas de sustentabilidade.

Mas de acordo com a especialista, a partir do avanço das exigências por melhores práticas, algumas crenças, como “sustentabilidade não se aplica ao meu negócio” ou “cuidar do meio ambiente não paga as minhas contas”, vêm caindo por terra. “É fato que existem empresas em diferentes níveis de entendimento e amadurecimento, mas gradualmente as organizações vêm compreendendo as necessidades do mercado se se sentem impelidas a traçar uma jornada de sustentabilidade”, observa.

O empresário brasileiro que considera adotar práticas de sustentabilidade em suas operações dispõe de vários benefícios. Um deles é a chamada “Lei do Bem”, que por meio de benefícios fiscais incentiva as empresas a desempenharem atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A emissão de debêntures verdes (green bonds) e os incentivos para energia renovável também se juntam a uma extensa lista conectada às metas estabelecidas no Pacto Global, agenda internacional da qual o Brasil faz parte.

Em relação ao mercado, requisitos de sustentabilidade têm sido decisivos na decisão de compra de seis entre dez consumidores brasileiros, que levam em consideração matérias-primas sustentáveis, embalagens e, destacadamente, propósito das empresas.

Como todo desafio apresenta também oportunidades, Aline Oliveira observa no nearshoring, ou produção local, uma tendência de mercado a ser mais bem explorada no Brasil. “A contratação de pequenos negócios locais na cadeia de fornecimento contribui para a diminuição do impacto ambiental, redução de riscos e de custos logísticos e de armazenamento e a promoção do desenvolvimento socioeconômico de uma comunidade”, afirma.

A executiva destaca também a “riqueza inexplorada de bioativos que podem ser aproveitados pelas indústrias, se conectados com investimentos em inovação e capacitação de pequenos produtores”. A produção com sistemas agroflorestais, ressalta, é um exemplo.

Não menos importante, Aline Oliveira enfatiza a conexão com microempresas e empresas de pequeno porte na cadeia de suprimentos. De acordo com levantamento do Sebrae, essas organizações respondem por 93,6% dos negócios existentes no Brasil e mais de 62% dos empregos com carteira assinada. “Neste universo, evidentemente, há desafios de adequação, mas as oportunidades que estas empresas propiciam são consideráveis”, diz.

Seja qual for o porte da empresa ou segmento de atuação, Aline Oliveira recomenda o acompanhamento realizado por uma consultoria para mapear riscos e oportunidades na cadeia de fornecimento. “Neste trabalho, que é rigoroso e criterioso, a expertise do consultor permite propor etapas e caminhos a serem trilhados para garantir a segurança e também a resiliência da organização”, conclui a executiva.

Tags: EmpresasESGMeio AmbienteMercadoPacto GlobalSustentabilidade
Anterior

Empoderamento feminino e inovação nas políticas: O caminho para a igualdade de gênero

Próximo

Agenda climática: qual o papel das instituições financeiras?

Redação

Redação

Leia também

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar ainda nesta semana a fusão entre a Petz e a Cobasi
Mercado

Cade aprova fusão entre Petz e Cobasi

por João Pedro Camargo Corenciuc

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (10) a compra da Cobasi pela Petz, operação que resultará...

Leia maisDetails
Ação da Suzano desaba em 10%

Suzano projeta capex de R$ 10,9 bilhões para 2026, abaixo do previsto para 2025

Telefônica compra CyberCo Brasil por R$ 212 milhões

Telefônica compra CyberCo Brasil por R$ 212 milhões

Colégio de São Paulo leva prêmio nacional ‘Lixo Zero 2025’

Colégio de São Paulo leva prêmio nacional ‘Lixo Zero 2025’

Petrobras anuncia redução de 2% do preço do gás natural

Trabalhadores da Petrobras confirmam paralisação em nível nacional na segunda

Ambev tem lucro líquido de R$ 5,024 bilhões no 4º trimestre

Ambev aprova R$ 1,8 bilhão em dividendo adicional

Próximo
Agenda climática: qual o papel das instituições financeiras?

Agenda climática: qual o papel das instituições financeiras?

ANDRITZ fornecerá sistema de produção de lignina para a fábrica de celulose da Södra na Suécia

ANDRITZ fornecerá sistema de produção de lignina para a fábrica de celulose da Södra na Suécia

KaBuM! anuncia Marcelo Fadul como head de Esportes e Comunidade

KaBuM! anuncia Marcelo Fadul como head de Esportes e Comunidade

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.