Capital estrangeiro: entenda a metodologia da empresa holandesa que está revolucionando a economia

O investimento externo no Brasil chegou a US$90 bilhões em 2022 e a US$31,6 bilhões somente no 1º semestre deste ano. Atualmente a Holanda lidera o ranking, supera os EUA e a China e detém 40,5% da fatia investidora europeia no Brasil.

Bluem

Análise econômica nacional indica recordes de investimentos estrangeiros no Brasil. Segundo o Banco Central (BC), o saldo dos Investimentos Diretos no País (IDP) foi de US$90,6 bilhões em 2022, volume 95% superior ao apurado em 2021 (US$46,4 bilhões), alcançando o maior volume dos últimos 10 anos. 

Segundo o critério de investidor imediato, a Europa permanece como a região que detém o maior estoque de IDP no Brasil, com 62,9% do total de US$901,4 bilhões. 

De todo o continente europeu, a Holanda lidera o ranking com 40,5% do total de investimento, o equivalente a US$229,76 bilhões, segundo o mesmo relatório do Banco Central (BC). Além disso, a ASML, fornecedora holandesa da indústria de semicondutores, também assume o topo do ranking das 100 Melhores Empresas ESG, com uma pontuação de 73,13.

Para comparação, os Estados Unidos aportaram US$200,1 bilhões, ou 22,2% do valor total investido no país. A China, apesar de ser um parceiro comercial relevante, investiu US$49,7 bilhões em 2021, uma fatia de modestos 5,5%. 

Segundo os especialistas, a Holanda sempre foi uma potência na União Europeia. Sua economia atualmente é uma das mais poderosas do mundo, mais precisamente, a sexta maior da Europa, com um PIB de cerca de US$1 trilhão. 

Apesar de geograficamente ser pequena, a Holanda tem empresas de grande porte, que precisam e conquistaram espaços em outros locais, como é o caso do Brasil. 

A agenda ESG é um dos pilares que vem ganhando força, em todos os setores, tamanhos e países de atuação. Além disso, tornou-se ponto determinante para investidores tomarem decisões sobre investir ou não em empresas, como reforça a pesquisa global da EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, a “Global Reporting and Institutional Investor Survey”, que ouviu mais 1.040 líderes financeiros seniores nas empresas e 320 investidores, que mostra que 99% dos investidores utilizam as divulgações ESG das empresas como parte de suas decisões de investimento. 

Case de sucesso: ESG como investimento 

A Bluem é um desses exemplos de migração estrangeira. Há 10 anos no mercado internacional e presente em mais de 50 países, chegou ao Brasil diante do mercado consumidor em alta, injetando aproximadamente US$5 milhões em apenas 3 anos, quando iniciou a exportação dos produtos e a distribuição no país. 

E por que uma empresa holandesa está no topo desse ranking? O Governo da Holanda declarou no final de junho deste ano que as emissões de nitrogênio e amônia devem ser reduzidas em 50% até 2030. Em partes do país as emissões de nitrogênio devem ser reduzidas em 70%, referindo-se a 131 áreas próximas à natureza vulnerável. 

No caso específico da Holanda, uma boa parcela dos aportes produtivos no Brasil está vinculada às grandes companhias, que têm negócios consolidados no país e outra parte se dá ao mercado brasileiro em crescimento, atraindo cada vez mais investidores. 

Eduardo Delage, um dos sócios-fundadores responsáveis por trazer a empresa holandesa ao país, marca mundialmente conhecida, especializada em produtos oral care declarou: “Todo investidor procura solo fértil e oportunidades. O Brasil é um desses locais: um mercado ainda pouco explorado e que merece um olhar minucioso. Decidir trazer um negócio para cá foi apostar no desenvolvimento e no crescimento do país a curto, médio e longo prazo”. 

Atualmente o Brasil ocupa a posição de sétimo destino mais procurado pelos estrangeiros que querem investir em países emergentes, conforme aponta o Índice de Confiança para Investimento Direto Estrangeiro, da consultoria internacional Kearney. O país ficou atrás de China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Catar, Tailândia e Arábia Saudita. Ao todo, o levantamento avaliou o desempenho de 25 nações.

Sobre a Bluem

Divulgação

Eduardo Delage é um dos sócios-fundadores responsáveis por trazer a Bluem ao Brasil. William Oliveira, Diretor de Novos Negócios da Bluem Brasil, responsável pelas “key account”, novas parcerias com grandes clientes. A marca foi fundada em 2010, na Holanda, e hoje está presente em mais de 50 países, e desde 2015, no Brasil. Em 2020, a empresa abriu fábrica própria nacional.A linha de produtos Bluem, ganhou pelo quinto ano consecutivo na Holanda, o prêmio BEST PRODUCT OF THE YEAR, sendo os principais produtos vencedores da categoria, do prêmio anual, o Creme oral com três prêmios 2017 -2021 e 2022, Enxaguatório bucal 2018 e a Espuma oral em 2020.

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