George Kurtz, CEO da CrowdStrike, foi convocado a testemunhar perante o Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Estados Unidos sobre a grande falha que afetou PCs com Windows. A falha, causada por uma atualização de software, interrompeu voos, procedimentos hospitalares e atividades bancárias na sexta-feira, 19.
“Reconhecendo que os americanos sentirão, sem dúvida, as consequências duradouras e reais deste incidente, eles merecem saber em detalhes como isso aconteceu e as medidas de mitigação que a CrowdStrike está tomando”, escreveram o presidente do Comitê de Segurança Interna, Mark Green, e o presidente do Subcomitê de Cibersegurança e Proteção de Infraestrutura, Andrew Garbarino , em uma carta pública. Eles pediram que a CrowdStrike agendasse uma audiência com o subcomitê até o final do dia de quarta-feira, 24.
Kurtz assegurou ao público em uma postagem nas redes sociais que a enorme falha “não foi um incidente de segurança ou cibernético”. Em vez disso, ele apontou para “um problema com uma atualização do Falcon para Windows Hosts”, referindo-se ao software de segurança da empresa.
As ações da CrowdStrike caíram mais de 11% no fechamento de mercado da Bolsa de Nova York na sexta-feira (19). A empresa não foi a primeira fundada por Kurtz. Em 1999, ele abriu a Foundstone, também de tecnologia e segurança. O empreendimento foi adquirido pela concorrente McAfee em 2004. Na McAfee, Kurtz foi diretor de tecnologia mundial, gerente geral, e vice-presidente executivo de empresas.