Segundo um levantamento recente do Fórum Econômico Mundial, a digitalização deve causar uma rotatividade significativa no mercado de trabalho nos próximos cinco anos, sendo que a adoção da inteligência artificial (IA) será uma prioridade de quase 75% das empresas. Diante dessa tendência, muitas profissões surgem ou se transformam para se adaptar à chamada carreira do futuro, que está intimamente ligada a conceitos de inteligência empresarial, big data e ciência de dados.
Para impulsionar os seus negócios e competir com um mercado de inovação que cresce exponencialmente, muitos empreendedores passaram a investir em análise de informações para conquistar novas vantagens competitivas. Até porque, à medida que a inovação tecnológica cresce, o mercado de consumo também passa por uma alteração de comportamento, seja financeiro, social ou demográfico.
Sendo assim, um dos campos mais promissores no cruzamento entre empreendedorismo e ciência de dados é o geomarketing, que, por meio de softwares de serviço (SaaS), gera análises sociodemográficas para direcionar as estratégias de expansão e as tomadas de decisões. Com essa estratégia, os empreendedores podem compreender o perfil dos seus clientes, identificar os melhores locais para abrir novas unidades e personalizar suas ações de acordo com as características de cada região.
Desde 2020, a Mapfry, plataforma que gera dados sociodemográficos, hábitos de consumo e avaliação de concorrentes, trabalha com a missão de proporcionar um acesso fácil e acessível ao geomarketing para pequenas e médias empresas (PMEs), as quais, segundo o Sebrae, tendem a falir principalmente pela falta de planejamento prévio sobre a demanda da região de atuação.